Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências realizou a 4ª banca final de tese - Unijuí
 

A tese “Cotidiano: uma categoria geográfica para ensinar e aprender na escola” foi defendida no dia 13 de fevereiro, pela doutoranda Adriana Maria Andreis.

No contexto do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências da UNIJUÍ, a doutoranda contou com a orientação da professora Drª. Helena Copetti Callai. Além da orientadora, a banca de avaliação contou com a participação dos professores doutores Walter Frantz e Otávio Aloisio Maldaner, da UNIJUÍ, Lana de Souza Cavalcanti, da Universidade Federal de Goiás (UFG/GO), e Marcelo Garrido Pereira, da Universidad de Humanismo Cristiano (UHC/Chile). Integrando a primeira turma de doutorado do Programa da UNIJUÍ, o curso teve início em abril de 2010. Seu doutorado também foi constituído com a realização de estágio sanduiche no exterior, com apoio da CAPES, realizado na Universidad Autónoma de Madrid (UAM), em Madrid, Espanha, no segundo semestre de 2012.

Em relação à tese defendida, trata-se de uma proposição na área da Geografia, na qual é argumentada uma ideia que interessa a todo ensino escolar. De acordo com a doutoranda, trata-se de “uma sustentação que se localiza na escola, argumentação comprometida com um endereço preciso, a sala de aula e os sujeitos que a constituem, professor e alunos. Uma tese escrita em primeira pessoa do singular, pelo compromisso de assumir sem escapatória, porque, como afirma Mikhail Bakhtin, ‘tudo o que pode ser feito por mim, não poderá ser feito por ninguém mais, nunca’. Mas é uma proposição de entendimento, sustentada e enlaçada pluralmente. Uma voz dialógica, pela argumentação de natureza social e pela metodologia que se apoia em pesquisadores da Educação, Geografia, Filosofia, Psicologia e Sociologia. Também é um enunciado que se alimenta, inspira e fomenta, na arte, em diálogos propositados com professores pesquisadores e em vivências pessoais e profissionais”.

 

Adriana Andreis salienta, ainda, que essa configuração inerente ao curso do doutorado exigiu envolvimento e abertura à interrogação e à incerteza. “A formalização teórica de uma suspeita exigiu uma inflexão paradigmática que colocou em questão modos de pensar. Uma transformação comprometida em usar um corpo de ideias experimentadas para nelas enlaçar, por meio de argumentos, uma proposição diferente, inédita. Por isso afirmar e sustentar que uma tese é um processo muito complexo, mas, também por isso, muito bom de ser vivido”.

O título de doutor é, assim, uma confluência da constituição do professor-pesquisador, representativo da construção de uma postura e atitude investigativa. Como professora no curso de Licenciatura em Geografia na Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, Câmpus Chapecó/SC, a pesquisa realizada no doutorado encontra-se com a atuação profissional. “Isso, porque as dimensões de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas no âmbito da UFFS, tem acento nas questões relacionadas com os processos de ensinar e aprender Geografia”.


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