No clima da letra da música, a narrativa traz um protagonista que se apaixona com extrema facilidade. O eu-lírico, porém, foi personificado não em um cara qualquer, mas em um robô em miniatura programado inicialmente para ajudar em tarefas domésticas.
A direção madura soube dosar o humor na medida certa e criou um vídeo excelente. Ainda assim, é notável a necessidade de mostrar um Brasil tão branco, tão com cara de exterior, ignorando a relação que O Terno tem com São Paulo e mergulhando em uma ideologia hegemônica já tão datada. Isso não interfere na qualidade do clipe, mas incomoda.
Fonte: Música Pavê
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