Depois de um hiato de dois meses, The Walking Dead retornou com a iminência da guerra contra Negan e os Salvadores em um episódio cheio de altos e baixos. Rick está preparado para retomar o poder, mas ainda precisa convencer algumas peças-chave neste quebra-cabeça a estarem ao seu lado. Com o grupo quase todo reunido, consequência dos acontecimentos da primeira metade da temporada, recomeçamos com o líder de Hilltop, Gregory, relutante em participar da rebelião. Por isso, Jesus toma as rédeas da situação e decide apresentá-los ao Reino para buscar reforço, e o grande encontro com Ezequiel finalmente acontece. Ainda que o "Rei' não tenha cedido se juntar ao combate contra os Salvadores, ao deixar Daryl permanecer por lá para se esconder de Negan, as comunidades terão um ponto em comum e começam a se entrelaçar. Enquanto isso, pequenos momentos reapresentaram Carol, o Padre Gabriel e os moradores de Alexandria, mas sem destaque em "Rock in the Road". Enquanto outros episódios já mostraram diversos núcleos de forma mais fluida, neste retorno, a trama não costurou bem os personagens, resultando em momentos lentos que poderiam ser melhor aproveitados com um roteiro mais trabalhado. Ao retornar para Alexandria, somos apresentados a uma grande sequência com zumbis, dinamites e explosões. Tecnicamente muito bem executada, a cena serviu para todos aqueles que sentem saudades das grandes cenas de ação. Ali, Michonne entrega o "fan service" para os devotos à série: "Somos aqueles que sobrevivem". Ao contrário do começo enérgico da sétima temporada, o primeiro episódio de 2017 foi morno, apenas para situar onde estão os principais personagens e mais uma vez, mostrar Rick articulando seu retorno ao poder. Com o clássico final do gancho para a próxima semana, The Walking Dead voltou preparando o terreno para os acontecimentos que virão por aí. Resta saber se a guerra vai ser consumada em breve ou o recrutamento continua nos próximos episódios. Fonte: omelete.uol.com.br |