O mestre do horror, John Carpenter revelou recentemente que ele não tem planos para abrandar seu ritmo, fazendo malabarismos com quatro projetos futuros para a televisão. Além de seu trabalho com a telinha, ele também vem se mantendo ocupado no lado musical das coisas, já que ele anunciou uma sequência para Lost Themes lançado no ano passado.
Apropriadamente intitulado Lost Themes II, a coleção mais uma vez reúne o artista com seu filho, Cody Carpenter, e afilhado, Daniel Davies, só que desta vez eles trouxeram esboços e trabalharam juntos na mesma cidade, para ter mais contato e tornar o trabalho ainda mais pessoal.
“Lost Themes II”: porque um foi pouco (ainda bem)
Com um total de 11 faixas, o mais recente disco promete um mundo musical “mais amplo do que seu antecessor”, contendo uma guitarra “mais elétrica e acústica”, emparelhado, naturalmente, com a marca synth de Carpenter. O resultado final vai incitar os fãs a continuarem a lembrar dos filmes de John em suas mentes.
Lost Themes viu o cineasta e compositor ramificando-se em um álbum que não se tratava de trilha sonora de algum de seus filmes, pela primeira vez na história da carreira do artista. A sequência pretende continuar esse padrão. E já que John, Cody e Daniel trabalharam em uma mesma cidade – o que significa dizer bairros mais próximos – resultou em um registro mais focado, que foi feito em um cronograma mais curto.
Tal formato, de acordo com comunicado enviado à imprensa, vai ao oposto de seus filmes de baixo orçamento. E enquanto as novas composições de Carpenter são guiadas por seu trabalho com synth, as músicas são preenchidas com violão e guitarra, mais ainda do que nos seus trabalhos anteriores.
Apesar da falta de recursos visuais que acompanham o disco, Lost Themes II continua a canalizar a energia de ficção científica e horror, como Carpenter é conhecido. Lost Themes II chega às lojas e plataformas de streaming no dia 15 de abril através da Sacred Bones. Em apoio ao disco, John Carpenter vai começar uma série de shows, incluindo uma aparição no Primavera Sound.
Fonte: Tenho mais discos que amigos
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