As Bahias e a Cozinha Mineira: banda desafia preonceitos, trata de feminismo e transsexualidade - Unijuí

As Bahias e a Cozinha Mineira: banda desafia preonceitos, trata de feminismo e transsexualidade


As travestis e os transexuais sempre existiram em nossa cultura, mas o seu conceito foi evoluindo com o tempo e se desenvolveu ainda mais. Com maior liberdade, as travestis e trans têm botado cada vez mais a cara no sol e mostrado que elas são expressões de arte ambulantes e constantes.

E se há algo que tem aumentado exponencialmente é a representatividade, com cada vez mais pessoas se expressando. Um grupo merece destaque. Estamos falando da banda As Bahias e a Cozinha Mineira.

As Bahias e a Cozinha Mineira mostram seu valor
Assucena Assucena e Raquel Virgínia encabeçam a banda e compartilham algumas características interessantes: ambas são transexuais, possuem 27 anos de idade, são conhecidas por Bahia e cantam para combater o machismo e a homofobia.

Em novembro do ano passado a banda As Bahias e a Cozinha Mineira lançou um álbum totalmente compatível com temáticas em voga e que devem ser discutidas, como o feminismo, a homofobia e, de certa forma, trabalhar a imagem artística do mundo trans. Dá o play no disco – que está disponível na íntegra no YouTube – e vem com a gente.

O projeto da banda foi criado junto com o colega de faculdade Rafael Acerbi Pereira e pegou a icônica Gal Costa como musa inspiradora. As músicas da banda incorporam alguns elementos da tropicália, mas também trazem influências de artistas internacionais como a inglesa Amy Winehouse.

As origens das cantoras reforçaram ainda mais o desejo de se manifestarem e de se assumirem transexuais. No caso de Assucena, essa vontade de se assumir surgiu com o álbum e veio depois que ela enfrentou uma “fase depressiva” em sua vida.

Juntas, Assucena e Raquel desempenham papel fundamental na sociedade que é debater temáticas LGBT – principalmente a transexual – para que elas sejam tratadas com normalidade, com o objetivo final de acabar com o preconceito. Mesmo entre as feministas, a transsexualidade não é vista com bons olhos. E sabemos que mesmo entre os gays, existe preconceito.

Vale a pena conferir mais do trabalho da banda.

Fonte: A Gambiarra


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