August Alsina traz de volta a esperança ao R&B contemporâneo - Unijuí

August Alsina traz de volta a esperança ao R&B contemporâneo


O cantor August Alsina gosta de chamar sua música de “esperança para os sem esperança”. O músico acaba de lançar seu segundo disco de estúdio, This Thing Called Life, e está ciente de que seu ponto de vista o torna um dissidente do R&B.

A questão é que o artista sente que não se encaixa no mainstream do gênero e considera-se como a ovelha negra. Apesar disso, nem sempre foi assim. Seu primeiro single, I Luv This Shit, foi um sucesso e alcançou o topo das paradas R&B/Hip Hop em 2013.

O novo disco do também compositor, no entanto, faz uma curva acentuada longe do som mainstream. Sete músicas do álbum são compostas por Knucklehead (Samuel Irving), a cabeça por trás de I Luv This Shit, mas as batidas sugerem que ele tinha pouco interesse em reprisar a antiga fórmula.

Quanto à sonoridade e o tema, o disco está longe de ser a obra concorrente de Jeremih ou Chris Brown, ignorando aquela produção mais puxada para as pistas de dança que comanda o R&B contemporâneo e incorpora mais guitarras do que o comum do gênero. Mas para fugir desse caminho, há um preço: nenhum dos singles foi replicados tantas vezes quanto a música anterior de August.

Por conta das alterações temáticas e sonoras que não seguem as atuais tendências, a não popularidade do cantor acaba sendo um pouco maior e ele mesmo reconhece, quando fala sobre o que ele quer entregar com sua música.

"Esperança – eu queria dar isso às pessoas. Quando você faz isso, você tem que estar disposto a ser impopular. Não é a fórmula para as canções de rádio."

E já que ele se considera um outsider – que não se encaixa nos padrões – ele frequentemente acaba defendendo sua escolha de temas. Por agora, o cantor se arrisca nesse caminho, mas o faz de forma brilhante. Com apenas 23 anos de idade, e dois discos de estúdio na carreira (o primeiro, Testimony, foi lançado em 2014), August ainda tem muito chão para seguir e se depender dele, será feito da forma mais honesta ao gênero possível.

Fonte: A Gambiarra


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