Foto: Maitê Mendonça
Legenda: Da esquerda para a direita, Carlos Gerbase, Ana Luíza Azevedo, Nora Goulart e Jorge Furtado
Estamos nos aproximando do fim do festival. O cansaço já se faz sentir no rosto e no entusiasmo das equipes da organização e nos jornalistas que trabalham na cobertura. Em uma conversa de bastidor, o que se comentou por aqui foi de que esta edição foi das menos expressivas dos últimos tempos. Nenhum longa que surpreenda e debates pouco acalorados. Foram-se os tempos de censura, de busca de liberdade de expressão.Os filmes ganham um tom documental ou de mero entretenimento.Talvez o nosso olhar já esteja muito viciado com o cinema norte-americano e a agilidade dos chamados filmes de ação. Mas a verdade é que cinema nacional deveria rediscutir sua linguagem, não para se pasteurizar, mas estabelecer um diálogo eficiente com o espectador. A maioria dos filmes fazem alusão a temas sociais, chamando a atenção para as discussões em pauta na América Latina.
Ontem, a homenagem foi para a Casa de Cinema de Porto Alegre. Foi a primeira vez que o festival homenageou uma instituição. O reconhecimento se deu pelos 20 anos de atuação da casa promovendo o cinema nacional. Em entrevista coletiva, Carlos Gerbase, Ana Luíza Azevedo e Jorge Furtado mencionaram a dificuldade de se conviver com o DVD. Para os três, o cinema precisa repensar suas estratégias de distribuição, não só para levar a arte a todos os cantos, mas resgatar o ritual da sala escura e a exibição coletiva. Entre as produções mais representativas do trabalho da Casa de Cinema, foi mencionado o curta Ilha das Flores premiado em Gramado e em vários lugares do mundo. Um filme que chamou a atenção do mundo para o cinema feito no Rio Grande do Sul e revelou estes gaúchos que fariam muito do futuro do cinema e da televisão no Brasil.
Legenda: Da esquerda para a direita, Carlos Gerbase, Ana Luíza Azevedo, Nora Goulart e Jorge Furtado
Estamos nos aproximando do fim do festival. O cansaço já se faz sentir no rosto e no entusiasmo das equipes da organização e nos jornalistas que trabalham na cobertura. Em uma conversa de bastidor, o que se comentou por aqui foi de que esta edição foi das menos expressivas dos últimos tempos. Nenhum longa que surpreenda e debates pouco acalorados. Foram-se os tempos de censura, de busca de liberdade de expressão.Os filmes ganham um tom documental ou de mero entretenimento.Talvez o nosso olhar já esteja muito viciado com o cinema norte-americano e a agilidade dos chamados filmes de ação. Mas a verdade é que cinema nacional deveria rediscutir sua linguagem, não para se pasteurizar, mas estabelecer um diálogo eficiente com o espectador. A maioria dos filmes fazem alusão a temas sociais, chamando a atenção para as discussões em pauta na América Latina.
Ontem, a homenagem foi para a Casa de Cinema de Porto Alegre. Foi a primeira vez que o festival homenageou uma instituição. O reconhecimento se deu pelos 20 anos de atuação da casa promovendo o cinema nacional. Em entrevista coletiva, Carlos Gerbase, Ana Luíza Azevedo e Jorge Furtado mencionaram a dificuldade de se conviver com o DVD. Para os três, o cinema precisa repensar suas estratégias de distribuição, não só para levar a arte a todos os cantos, mas resgatar o ritual da sala escura e a exibição coletiva. Entre as produções mais representativas do trabalho da Casa de Cinema, foi mencionado o curta Ilha das Flores premiado em Gramado e em vários lugares do mundo. Um filme que chamou a atenção do mundo para o cinema feito no Rio Grande do Sul e revelou estes gaúchos que fariam muito do futuro do cinema e da televisão no Brasil.