A 12ª Jornada Nacional de Literatura vai seguindo com uma pluralidade de expressões artístico-culturais impressionante. Por todos os lados, seja no palco, sob a lona principal, no espaço para exposições ou mesmo nas livrarias e até na praça de alimentação: com certeza, o mundo da arte, aqui, está sendo lido e escrito de diversas formas. Uma dessas maneiras de expressar o entendimento humano acerca do mundo unindo razão e emoções é a música, como demonstraram no encerramento da noite de terça os meninos e meninas do AfroReggae.
Após debates interessantíssimos, no palco principal, sobre a arte da leitura e sobre arte e entretenimento, a mistura de ritmos e as batidas contagiantes da garotada do Rio de Janeiro deram brilho especial à noite.
Foram dois grupos participantes da organização não governamental AfroReggae que se apresentaram: os meninos do Afro Lata e os percussionistas e dançarinos do Makala. Os primeiros entusiasmaram escritores, pesquisadores, artistas, professores e estudantes com o som tirado de latões, rodas, galões e toda a sorte de coisas que, para nós, poderiam parecer lixo. Para eles, ritmistas de mão cheia, a leitura do que é descartado pela sociedade é outra. O inútil vira instrumentos para música, para expressão, para escrever uma nova história, uma existência mais digna e feliz – os garotos são moradores da favela de Vigário Geral, e expressam na música a violência e miséria com que convivem. O que poderia ser uma expectativa frustrante de vida transforma-se em obra de arte.
O outro grupo, Makala, apresentou um espetáculo reunindo música de percussão e dança: Terra. A apresentação, com a mistura característica de funk, reggae e hip-hop hardcore na parte da música tinha, em primeiro plano a dança. A idéia do grupo é retomar as raízes, as origens desses meninos, que afinal são a do povo brasileiro: a porção africana de nosso caldo cultural.
Hoje (quarta) o AfroReggae apresenta-se novamente, desta vez na Jornadinha.
Após debates interessantíssimos, no palco principal, sobre a arte da leitura e sobre arte e entretenimento, a mistura de ritmos e as batidas contagiantes da garotada do Rio de Janeiro deram brilho especial à noite.
Foram dois grupos participantes da organização não governamental AfroReggae que se apresentaram: os meninos do Afro Lata e os percussionistas e dançarinos do Makala. Os primeiros entusiasmaram escritores, pesquisadores, artistas, professores e estudantes com o som tirado de latões, rodas, galões e toda a sorte de coisas que, para nós, poderiam parecer lixo. Para eles, ritmistas de mão cheia, a leitura do que é descartado pela sociedade é outra. O inútil vira instrumentos para música, para expressão, para escrever uma nova história, uma existência mais digna e feliz – os garotos são moradores da favela de Vigário Geral, e expressam na música a violência e miséria com que convivem. O que poderia ser uma expectativa frustrante de vida transforma-se em obra de arte.
O outro grupo, Makala, apresentou um espetáculo reunindo música de percussão e dança: Terra. A apresentação, com a mistura característica de funk, reggae e hip-hop hardcore na parte da música tinha, em primeiro plano a dança. A idéia do grupo é retomar as raízes, as origens desses meninos, que afinal são a do povo brasileiro: a porção africana de nosso caldo cultural.
Hoje (quarta) o AfroReggae apresenta-se novamente, desta vez na Jornadinha.