Estudo do mestrado em Atenção Integral à Saúde descreve que o gel papacárie é uma excelente opção para a remoção minimamente invasiva do tecido cariado em crianças que apresentam cárie dentária.
O estudo publicado recentemente na revista Scientific Reports do grupo Nature, intitulado “Costs and benefits of Papacarie® in paediatric dentistry: a randomized clinical trial“ reuniu os resultados da pesquisa básica e aplicada sobre cárie dentária em crianças com o uso de gel Papacarie.
O estudo de autoria de Fernanda Bottega, Dentista e egressa do mestrado em Atenção Integral à Saúde demonstrou que o método químico-mecânico (papacárie) possui um custo (por procedimento) menor comparado com método tradicional (broca), além de que o gel papacárie é uma excelente opção para a remoção minimamente invasiva do tecido cariado, evitando sintomatologia dolorosa e reduzindo ansiedade da criança, apresentando se como alternativa viável para saúde pública.
O estudo, orientado pela professora Dra Eliane Roseli Winkelmann da UNIJUI, contou com ainda com a participação da pesquisadora e dentista Sandra Kalil Bussadori (professora titular da UNINOVE e Universidade Metropolitana de Santos/ São Paulo) assim como da professora participante do grupo de pesquisa em Atenção à Saúde (GPAS), Iara Denise Endruweit Battisti, da Universidade Federal da Fronteira Sul (Campus Cerro Largo), e com o apoio do dentista Tiago Szambelan Pompeoe a professora Eusélia Paveglio Vieira, da UNIJUI.
O estudo discutiu o custo de material e os benefícios do método atraumático de remoção do tecido cariado com o gel Papacárie em crianças, para sua possível indicação em saúde pública. Considerando que há uma significativa parcela da população que possui dificuldade de acesso aos serviços odontológicos, e se mantém com elevado índice de cárie, a utilização de restaurações atraumáticas com gel papacárie facilitariam o atendimento odontopediátrico reduzindo ansiedade, ofertando maior conforto ao paciente e tornando-se uma alternativa viável para redução de custos para unidades públicas de saúde.
O estudo está publicado em https://www.nature.com/articles/s41598-018-36092-x