Vida de estudante nunca foi fácil (alguém ousa duvidar?). Entre tantas dificuldades está a econômica, talvez a principal. Portanto, toda a ajuda nesse sentido é bem-vinda. Foi pensando nisso que a UNIJUÍ, buscando facilitar a vida dos acadêmicos, firmou Convênio de Cooperação com a Viação Ouro e Prata S/A, através do Núcleo de Bolsas e Créditos. O convênio busca ofertar descontos aos estudantes regularmente matriculados na UNIJUÍ, possibilitando aos estudantes transporte pela Empresa, com tarifas acessíveis.
Quais as linhas que recebem desconto?
673 (Santa Maria - Santa Rosa)
1080 (Bagé - Santa Rosa)
1900 (Uruguaiana - Santa Rosa)
5020 (Bagé – Horizontina)
Os estudantes que adquirirem a carteira de Passe Estudantil da Empresa VIAÇÃO OURO E PRATA, até 48 horas antes da partida da viagem, receberão descontos de 20% e de 40%. As poltronas destinadas à promoção são as de número 43 a 50.
Mais informações!
Os alunos interessados em obter a Carteira de Passe Estudantil deverão dirigir-se ao Núcleo de Bolsas e Créditos da UNIJUI com os seguintes documentos: comprovante de matrícula Atualizado; cópia da Carteira de Identidade e CPF; foto 3x4; taxa para confecção da carteira de R$ 3,00.
Vocês já devem ter lido em colunas anteriores que defendo a idéia de que TODOS somos criativos, capazes de transformar as coisas, ter um olhar diferenciado, saber associar e combinar os elementos que estão disponíveis e disso tudo gerar uma coisa nova... pois bem, e se tudo isso puder ajudar a vida da gente, nas mais simples tarefas, não é fantástico (é fan-tás-ti-co!!!)?
Olha só, há um tempo atrás vi uma reportagem muito legal sobre como precisamos ser criativos em todas as etapas da vida, especialmente quando a idade fica avançada e as tais “simples tarefas”começam a ficar bem mais difíceis... Nessa matéria,exibida no Jornal Nacional no dia 31 de Maio,foram apresentados exemplos de pequenas adaptações que os vovôs e as vovós fazem para melhorar as tarefas diárias. Uma meia de náilon recebe o sabonete e fica pendurada na torneira (assim não cai); uma tira de borracha é colada no cabo dos talheres, dando mais firmeza; uma vassoura recebe um cabo de PVC e ganha a altura e a inclinação necessários para varrer sem se machucar...Pequenas idéias que se mostram de grande valor. Essa é a delícia da criatividade!!!
Não é só o McGyver que pode combinar coisas malucas e gerar bons resultados (para quem não tem muita referência dos anos 80, McGyver era uma agente especial que com um chicle mascado, um fio de cabelo e uma ponta de lápis fazia uma bomba!!!!)... nós temos o poder de transformar o que está ao nosso redor!
Uma semana mcgyveriana para você!!!
PS: e aí, qual foi a sua última boa idéia?
Boa Idéia da semana: Mente sã em corpo são... você já deve ter ouvido essa máxima... então, aproveite a segunda-feira, dia mundial da realização das promessas, e inicie JÁ uma atividade física regular (eu disse regular, não só no Domingo...) e, de preferência, com o acompanhamento de um profissional de Educação Física! Você desopila, oxigena a cabeça, e abre espaço para que as idéias germinem...
* Melissa Gressler - Professora do Curso de Comunicação Social da UNIJUÍ
Por que não consigo me acostumar? Me faço essa pergunta às vezes. Aliás, várias vezes. Talvez eu seja uma espécie rara, ou talvez não. Mas não me acostumo a ver nos noticiários de jornais, rádios e emissoras de televisão, que a polícia metralhou, sem pestanejar, um carro com crianças. Muito menos a ver pais matando, maltratando, abandonando seus filhos. Ainda me traz indignação e uma sensação de impotência ver o dinheiro do país desviado em escândalos de corrupção que pipocam por todos os lados e governos. Assim como me dói ouvir a frase de milhões de bocas “isso sempre foi assim”, porque, sinceramente, eu não queria que fosse, e nem acho que não exista outro jeito.
Sempre que penso nisso a velha questão volta a me atormentar. Por que não consigo me acostumar? A resistência da capacidade de indignação da sociedade parece estar esgotada. As tragédias, a violência, a corrupção, precisam ter proporções maiores para causar alguma reação e, mesmo assim, essa reação social é cada vez menor e dura menos. Todos parecem aceitar que realmente é isso, foi e será sempre assim. Quer dizer, todos não. Por que eu não consigo me acostumar. Talvez você também não consiga. Talvez até, se tivermos sorte, muitos não consigam. Mas aí vem outra pergunta: por que sucumbimos e silenciamos a tudo então?
Se a nossa indignação existe, ela parece ser inerte. Como pedras ficamos imóveis esperando as mudanças do mundo ao nosso redor. Até que, pela lei das probabilidades, nós somos diretamente atingidos. Eu que estava ali, parado, sem incomodar ninguém, simplesmente seguindo minha vida pacata.
Quando isso acontece, aí emerge toda a indignação. A morte, a tristeza, a dor, só nos incomoda, nos toca, quando diz respeito a nossa vida diretamente e não a do outro. O nosso pensamento ainda é individual e não coletivo. Queremos sim o melhor, mas para nós, nossa família, nossos amigos, nossa cidade, nosso Estado, nosso país...depois ...bom, depois vem os outros. Claro, incomoda, mas da para se acostumar. Nem todos. Eu ainda não consigo me acostumar. E ainda acho que muitos também não. Sei lá, acho que é costume ser inconformado.
* Douglas Dorneles da Rosa - Jornalista da Coordenadoria de Marketing da UNIJUÍ