A qualidade de vida dos pacientes em tratamento oncológico, esse é o tema da pesquisa de um grupo de acadêmicos e professores da UNIJUÍ. A pesquisa é realizada com os pacientes que estão em tratamento Quimioterápico ou Radioterápico no Centro de Alta Complexidade em Tratamento de Câncer - CACON no Hospital de Caridade de Ijuí.
Os resultados parciais, relatos de casos, pesquisas relacionadas ao tema e originadas da pesquisa, estão sendo divulgados em vários fóruns, eventos nacionais e internacionais, tanto por parte dos alunos da graduação, quanto da Pós-graduação.
Os voluntários que aceitam participar das entrevistas respondem a dois questionários. A previsão é de entrevistar mais de setecentas pessoas até o final deste mês, conforme prevê a amostra estatística para o estudo.
O projeto, que acontece desde março de 2011, conta com professoras do curso de Enfermagem e Fisioterapia, além de quatro alunos bolsistas e dez alunos voluntários do curso de Enfermagem.
Parabéns para esta turma de pesquisadores, que busca, através do conhecimento científico, promover a qualidade de vida de pacientes oncológicos!
*Você também é pesquisador? Envie o seu relato para o Blog Tá Ligado: taligado@unijui.edu.br.
Conheça a história de Alexandre Kunkel da Costa, o acadêmico da UNIJUÍ, que vivenciou experiências inesquecíveis em seu Intercâmbio!
"Quando embarquei no avião um horizonte cheio de surpresas, desafios, experiências, conhecimentos, me esperava: partia para a maior das experiências da minha vida. E foi assim que aconteceu.
Cursei matérias que poderiam ser aproveitadas e substituídas às matérias equivalentes ao nosso currículo acadêmico. A escolha de matérias se deu em função do oferecimento dessas no respectivo período escolar da universidade. A ideia que tive foi aproveitar e conhecer as três áreas de ênfase da engenharia elétrica de lá: telecomunicações, automação e sistemas de energia. Sabia que esta escolha seria um grande desafio, pois as matérias a serem cursadas eram muito aplicadas. Nas duas matérias cursadas na área dos sistemas de energia, devido ao conhecimento prévio da área, não foi encontrado grande dificuldade para aproveitamento destas.
Na área de telecomunicações e automação foram escolhidas matérias muito avançadas, onde esta necessitava um “pré-requisito” de duas matérias anteriores a estas, ou seja, necessidade um largo conhecimento na área para cursá-las, o que dificultou o aproveitamento destas. Em geral a metodologia de ensino é um pouco diferenciada da nossa. Todas as matérias cursadas tinham laboratório prático próprio. Em resumo, posso afirmar que foi muito proveitoso ter a oportunidade de conhecer e estudar em uma das faculdades de engenharia mais importantes da Europa.
Em uma matéria, através de um contato do professor, tivemos a oportunidade de conhecer uma empresa na área de engenharia (“Smartwatt”), que visa eficiência energética comercial, residencial e industrial. Na oportunidade, foi nos mostrado as várias áreas de atuação da empresa. Tivemos uma conversa com os engenheiros da empresa, para saber algumas funções deles, onde houve uma troca de ideias do dia a dia de trabalho, alguns projetos desenvolvidos pela empresa, etc. Essa visita foi interessante e importante, pois houve uma grande troca de experiência e informações a respeito da área de atuação da empresa, beneficiando também como um complemento de conteúdos das aulas.
As viagens e passeios durante o período de férias foram inesquecíveis. Percorremos e viajamos por muitos países: Inglaterra, Holanda, França, Espanha, Itália, Marrocos e conhecemos muito bem Portugal. A cada país, uma experiência de vida nova e diferente, impressionando-nos. A cada passo, algo novo foi descoberto.
Posso dizer que o intercâmbio foi uma experiência única. Tive a felicidade e a oportunidade de poder desfrutar momentos que sonhava desde criança. Parecia que não era verdade, parecia que eu estava adormecido em um sonho prolongado: somente quando voltei é que tive o tempo para “processar” o que vivenciei."
Um tema polêmico e recente. É no meio dessa discussão, que está envolvida a pesquisa do professor da UNIJUÍ, doutorando Maiquel Ângelo Dezordi Wermuth, autor do livro recém-lançado “DNA e Investigação Criminal no Brasil”.
Segundo ele, o livro foi escrito em “seis mãos”, contando com o apoio do seu professor e orientador do doutorado André Luís Callegari, além do professor Wilson Engelmann, que estuda sobre a aplicação das novas tecnologias no Direito.
Um trabalho de pesquisa é árduo, ainda mais quando o tema aborda uma questão nova e polêmica, Maiquel explica: “O que gera uma preocupação é a utilização de um dado genético, que representa a violação máxima da pessoa. É o núcleo da essência da personalidade humana. Tememos a utilização indevida desses dados, como a definição equivocada de um perfil genético do homicida, estuprador, e assim perseguir pessoas com base em dados de perfis genéticos”.
A pesquisa é inédita no Brasil, mas segundo Maiquel, a discussão está despontando agora devido ao projeto de lei 93/2011, do deputado Ciro Nogueira, que prevê a utilização do banco genético, pelos crimes praticados contra pessoas, ou crimes hediondos, mesmo sistema adotado em outros países como Estados Unidos e na Europa. “O objetivo da pesquisa não é criar uma postura negativa da utilização desses dados, nosso objetivo é criar limitações. Até que ponto eles podem ser utilizados ou não, para que não se torne uma medida corriqueira. A ideia é trabalhar perspectiva de limitações de utilização desses dados”.
O professor explica que a pesquisa foi feita a partir do direito comparado, analisando dados da Espanha e de outros países, que já implementaram essa forma de percepção criminal.
“Estamos surpresos com a aceitação da obra, pois contempla um vácuo do mercado, já que não existem livros sobre o tema, apenas artigos. É uma obra pioneira”, destacou.