Confira o Relato de Intercâmbio de Edmilton Stein, estudante de Engenharia Mecânica da Unijuí.
Como descrever um período de intercâmbio na Universidade do Porto? Uma cidade incrível, bonita, segura, clima agradável, com pessoas muito hospitaleiras e amigáveis, e, claro, a oportunidade de estudar em uma das melhores universidades da Europa, tendo aulas com os melhores profissionais da área. Eu teria muito mais adjetivos para descrever como é fazer um intercâmbio em Porto, porém, a experiência vai muito além das coisas citadas anteriormente: é um sentimento indescritível, que engloba felicidade, saudade e alegrias em fazer novas amizades, e até tristeza.
Em relação às matérias cursadas, a UPorto tem um sistema um pouco diferente do que estamos habituados na Unijuí. A Universidade contabiliza no currículo do aluno uma grande carga horária de estudo autônomo, em que devemos buscar o próprio conhecimento.
Estudar em Portugal, além de proporcionar um grande crescimento acadêmico e intelectual, possibilita viajar dentro do país e pela Europa, para conhecer muitos lugares com histórias incríveis e muitas culturas diferentes. Além disso, conviver com alunos das mais diversas nacionalidades, que, apesar de todas as suas diferenças, compartilham algo em comum, aquele mesmo sentimento de estar longe de casa, enfrentando as mesmas dificuldades de sair da sua zona de conforto e a vontade de conhecer novas pessoas. Aliás, isso nos leva a criar grandes amizades, que nunca imaginaríamos, pessoas que colaboraram imensamente para determinar quem somos hoje, pessoas que estarão para sempre em nossas memórias, tanto aquelas que conhecemos por apenas poucos dias, quanto aquelas que compartilharam muitos momentos bons e alguns difíceis durante toda essa jornada em um país desconhecido.
O intercâmbio é uma experiência incomparável e inconfundível. Nos últimos dias desperta um sentimento inexplicável: ao mesmo tempo em que ficamos felizes por reencontrar a família e amigos, também gera um sentimento de vazio e saudades do país que viera a se tornar uma segunda casa para nós, uma nova família, criada por todas aquelas pessoas que conhecemos durante os seis últimos meses.
Se eu pudesse resumir o período em apenas uma palavra, só poderia ser “gratidão”: primeiro a Deus, depois à Unijuí e a todos que contribuíram de alguma forma para que eu pudesse realizar esse sonho de estudar na Europa, e apesar de ter deixado um grande sentimento de saudade, se eu pudesse repetiria tudo sem hesitar nem um segundo.
Você já pensou em escrever um livro? A Estudante do curso de Engenharia Civil da UNIJUÍ, Campus Santa Rosa, Gabrieli Nejeliski, foi desafiada pelo seu professor de catequese, aos 12 anos, a pensar sobre o assunto.
A escritora de 19 anos, natural de Doutor Maurício Cardoso, relata que havia recebido a tarefa de escrever um texto e que se destacou dos demais. “O padre e o meu catequista, na época, me incentivaram a continuar escrevendo, pois o texto havia ficado muito bom. Eu tinha apenas 12 anos e sofri muito bullying dos colegas, isso não era normal para eles, uma adolescente se interessar em escrever livros”, afirma Gabrieli.
Para Gabrieli isso não influenciou a ideia de continuar escrevendo. O encantamento pela mitologia grega surgiu quando ela ganhou uma coletânea de livros de sua madrinha, que retratava a história dos Deuses Gregos. “Quando decidi escrever o livro “O Rapto de Perséfone” busquei muita inspiração nos livros que ganhei da minha madrinha e, quando tinha dúvidas em relação a algum personagem, buscava mais informações em pesquisas na internet”, lembra a estudante.
Quando resolveu lançar o livro “O Rapto de Perséfone”, teve muito incentivo de seus leitores em plataformas online. “Comecei publicando alguns capítulos em plataformas de autopublicação, vários leitores me incentivavam a lançar um livro com a história completa e também sempre me davam dicas de como continuar a narrativa”, destaca a escritora.
Gabrieli ressalta que escrever livros revolucionou a sua vida e a maneira de pensar: “Cresci como pessoa, junto com os meus personagens. A história que comecei a escrever, que foi “O Rapto de Perséfone”, e levei três anos para finalizar, me desenvolveu muito, meus sentimentos hoje são diferentes, percebi que sou mais forte e preciso correr atrás dos meus sonhos e objetivos. Encarrar a vida de outra maneira, transformar as coisas negativas em positivas e tentar sempre aprender com tudo isso”.
Sobre estar cursando Engenharia Civil, Gabrieli diz que muitas vezes as pessoas não entendem o motivo de estar cursando algo voltado para a área de exatas. “Sempre gostei muito de ler, escrever e de matemática também. Quando iniciei Engenharia Civil, percebi que o curso proporcionou uma construção em mim. A minha decisão pelo curso foi por meio do meu avô e meu pai, cresci vendo eles projetando e construindo estruturas diferentes do que existem por aí. Mas posso afirmar que tanto o livro quanto a engenharia precisam de estudo e planejamento, para haver interesse do leitor e do cliente. É preciso ter essa genialidade e engenhosidade para conquistar o público”, finaliza a estudante.
O lançamento do livro “O Rapto de Perséfone” acontecerá no dia 14 de julho, na Casa de Cultura, na cidade de Doutor Maurício Cardoso, a partir das 14h. O livro pode ser adquirido por meio da Editora Coerência, no site http://editoracoerencia.com.br/livros/o-rapto-de-persefone/ ou diretamente com a escritora.
Quer conhecer um pouquinho da história, confira o vídeo:
Estudantes de graduação de Engenharia Civil e de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí: é possível participar da sexta edição do Concurso de Estudos Técnicos Rodoviários, promovido pela Triunfo Concepa e pelo Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul. O objetivo do concurso é estimular o interesse e o aprofundamento técnico dos estudantes para a área de Transportes, especialmente o Transporte Rodoviário. As inscrições vão até 15 de julho. Mais informações no regulamento disponível no site www.triunfoconcepa.com.br/concurso.
Os trabalhos podem ser desenvolvidos individualmente ou em grupos de até quatro componentes e inscritos nas seguintes categorias: projeto geométrico rodoviário, desenvolvido nas disciplinas de cada universidade, artigo científico de oito a 12 páginas, trabalhos de conclusão de curso e artigo científico curto entre componentes do Programa Peter - Programa Especial de Treinamento em Engenharia Rodoviária, voltado a estudantes universitários que se interessam em se aprofundar nesta área.
Os vencedores serão anunciados em evento em agosto deste ano, receberão certificados e premiação – que inclui descontos especiais em cursos de qualificação oferecidos pelo Senge. O Concurso de Estudos Técnicos Rodoviários já envolveu mais de 500 participantes e premiou ao longo de sua história dezenas de estudantes. Mobiliza profissionais na avaliação dos trabalhos, além de professores acadêmicos de importantes universidades do Estado, como Unisinos, UFRGS, PUCRS, UFPel, Unijuí, Universidade de Passo Fundo, UCS e Universidade de Santa Cruz, IMED e FTEC.