Será realizada na próxima semana, de 15 a 19 de junho, a Semana Jurídica do Curso de Graduação em Direito, com programações nos Campi Ijuí e Três Passos. A Semana Jurídica é uma promoção do Departamento de Estudos Jurídicos, com apoio do Centro Acadêmico de Direito e da OAB - Comissão Especial de Previdência da Seccional do RS e 23ª Subseção.
Em Ijuí, será a vigésima sétima edição da Semana Jurídica, que será desenvolvida sempre no turno da noite, a partir das 19h30min, no Salão de Atos do Campus. Já os mini-cursos serão realizados no decorrer da semana, no turno da manhã. Já no Campus Três Passos, será a décima segunda edição, sendo que as palestras serão sempre às 19h30min, no auditório do Campus.
XXVII Semana Jurídica do Direito – Campus Ijuí
Segunda-feira
Tema: “Aspectos Processuais no Direito Previdenciário”
Palestrante: Melissa Folman (Advogada, Mestre em Direito pela PUC/PR)
Terça-feira
Tema: “Segurança Pública: para além do medo e do mesmo”
Palestrante: Marcos Rolim (Mestre em Sociologia pela UFRGS, Jornalista pela UFSM, e ex-deputado federal)
Quarta-feira
Tema: “Direito Internacional na Atualidade”
Palestrante: Arno Dal Ri Junior (Pós-doutorado na Université Paris. Doutor em Direito Internacional pela Università Luigi Bocconi de Milão. Professor UFSC)
Quinta-feira
Tema: “A Função Social da propriedade – aspectos ambientais e trabalhistas”, com Valdez Adriani Farias (Procurador Regional do INCRA em SC);
Sexta-feira
Tema: “Direito Processual Penal”
Palestrante: Aramis Nassif (Desembargador da Tribunal de Justiça do RS)
XII Semana Jurídica do Direito – Campus Três Passos
Segunda-feira
Tema: “As Reformas Processuais ao Procedimento de Júri”
Palestrante: Andre Girotto (Defensor Público)
Terça-feira
Tema: “A Proteção Previdenciária do Trabalhador Rural”
Palestrante: Edmilso Michelon (Mestre em Direito pela UFSC. Presidente da Comissão Estadual sobre Direito Previdenciário da OAB/RS. Advogado)
Quarta-feira
Tema: “Eficácia dos direitos fundamentais nas relações de trabalho”
Palestrante: Marcelo Barroso Kümmel (Mestre em Integração Latino-americana pela UFSM e Especialista em Direito do Trabalho pela UNISINOS. Professor de Direito do Trabalho e Coordenador do Curso de Direito da UNIFRA)
Quinta-feira
Tema: “A mediação como alternativa consensuada no tratamento dos conflitos”
Palestrante: Fabiana Marion Spengler (Doutora em Direito pela UNISINOS. Professora no mestrado em Direito da UNISC. Autora de diversos livros. Advogada)
Sexta-feira
Tema: “Processo Civil, Constituição e hermenêutica: em busca das condições de possibilidade para uma compreensão "hermenêutico-constitucional" do direito processual civil”
Palestrante: Adalberto Narciso Hommerding (Doutor em Direito pela UNISINOS. Juiz Estadual. Professor do Mestrado de Direito da URI)
Existencialismo, literatura, protesto e diversão: na estrada... |
Resolvi mudar. Até agora, em todos os posts comentei filmes. Hoje, comento um livro: “On The Road”, ou Pé na Estrada, na tradução brasileira. A essa altura, quem me conhece já pensa: “eu sabia, com certeza ele escreveria sobre esse livro”. E, quem pensa assim é por que me conhece mesmo. É o típico livro que muda vidas. Ponto.
O que podemos pensar de uma história ambientada na estrada? Existencialismo. Puro, simples, sincero. Escrito frenéticamente, “On the Road”, do escritor americano Jack Kerouac, retrata a América dos perdidos, dos (auto) excluídos do american way of life. É uma busca por algo, que nem mesmo o escritor sabe definir. Um algo que todos buscam, de algum modo. Uns na estrada, como o escritor e seus amigos. A geração beat. Os vagabundos iluminados (que é outro livro do escritor), autênticos sujeitos que buscam por si, suas referências, seus ideais.
É um história metafórica, unindo vida, estrada, pessoas, lugares. Retrata o conhecimento que vem da experiência individual. A história é uma viajem mesmo. É só pegar, começar a ler, que, imediatamente vem a cabeça o clássico de uma viajem: olhar o horizonte e deixar fluir o pensamento. Fluir para inúmeras possibilidades.
Para os mais interessados no livro, Kerouac no processo de escrita, mesmo que sem querer, criou elementos mitológicos. Entre eles: escrever a base de vinho, anfetaminas e jazz, sem parar, frenéticamente, tudo num rolo só, sem divisão de folhas e parágrafos. Um livro selvagem, como definiu Allen Ginsberg, amigo de Kerouac, escritor e, claro: um beat.
Fernando Vieira Goettems - Jornalismo/Coordenadoria de Marketing da UNIJUÍ
A comunidade solicita que a psicologia fale. Pedidos de escolas, empresas, hospitais, entre outras instituições chegam à universidade. Sempre há alguém interessado no que a psicologia tem a dizer. É freqüente a participação de psicólogos na mídia, prestando esclarecimento sobre patologias, comportamentos. Às vezes apontando possíveis motivos e explicações para atos como o de Lindembergue e Suzana Von Richthofen.
Conheço pessoas que buscam na psicologia a fonte de todas as respostas, esperando a explicação e solução de todos os problemas sociais e individuais. Outras utilizam o saber desta ciência para justificar o que lhe convém. Algumas até parece que esperam da psicologia a “revelação da fórmula da felicidade”. Mas é preciso tomar cuidado com idéias deste tipo. A psicologia fala sim, traz contribuições a respeito de diversos temas. Ela tem uma função social. Faz parte do trabalho do psicólogo apresentar trabalhos e discutir idéias em público, promover a qualidade de vida, trabalhando em processos psicológicos e psicossociais.
O curso de psicologia da UNIJUÍ desenvolve o projeto de extensão “A Psicologia fala à comunidade”. Nesse projeto, um grupo de acadêmicos realiza palestras sobre os mais variados temas. O objetivo é trabalhar em parceria com a comunidade.
Com esse objetivo, o projeto já realizou, esse ano, algumas atividades. Como no dia 6 de maio, quando ocorreu “1° feira municipal da saúde e assistência social” em Jóia, na qual o projeto realizou palestras com alunos da Escola Estadual Antonio Mastella. De 5º a 8º anos, o tema foi “adolescência”, e de 1° a 3° anos do Ensino Médio, a conversa foi sobre “escolha profissional”. Esta experiência se mostrou rica tanto para o público que nos recebeu muito bem e, especialmente para nós acadêmicos, que podemos dialogar com a comunidade.
Juliana Nascimento de Lima - acadêmica de Psicologia da UNIJUÍ