Luís César da Cruz de Souza, nome de gente importante, né?! Se depender da dedicação, será mesmo! O acadêmico de Engenharia Civil da Unijuí apresentou no mês de maio, em Porto Alegre, no VII Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental, o trabalho “Alternativa Paralela para o Tratamento de Esgoto no município de Ijuí: Estudo de Caso, Campus da Unijuí”.
O trabalho desenvolvido pelo aluno Luís César da Cruz de Souza, com a colaboração dos alunos Moacir Soares e Tâmela Campos tem chamado a atenção em vários segmentos ambientais relacionados ao saneamento básico.
O estudo buscou avaliar os procedimentos iniciais relativos à instalação de uma estação de tratamento de esgoto compacta no campus, com intuito de apresentar uma alternativa paralela à estação de tratamento de esgoto convencional que será implantada no município de Ijuí, sendo que a mesma não irá abranger, no primeiro momento, todos os bairros do município.
O trabalho foi exposto no simpósio, que neste ano selecionou de forma criteriosa, 220 trabalhos técnicos, apresentados em formato de pôster. “Foi possível reforçar a ideia da necessidade de promover o uso do campus da Unijuí como um laboratório experimental e como modelo de desenvolvimento sustentável para as comunidades exteriores ao campus, servindo assim de exemplo de boas práticas e comportamentos ambientais”, destacaram os acadêmicos.
Além disso, os acadêmicos destacam a importância da implantação de saneamento básico. “Precisamos urgentemente adotar outras práticas para o desenvolvimento, que integre as pessoas, o equilíbrio ecológico e promovam a justiça social. Assim, acreditamos que a pesquisa auxiliará no desenvolvimento do projeto de uma Estação de Tratamento de Esgoto compacta no Campus da Unijuí, e que servirá então de alternativa para os bairros que sofrem com o descaso no tratamento de esgoto do município de Ijuí”.
A pesquisa foi apoiada e orientada pelos professores Giuliano Daronco, Luciano P. Specht e Raquel Paranhos.
Nota 10 para esse pessoal que une conhecimento com responsabilidade social!
Para quem está chegando ao fim da vida universitária, novos questionamentos começam a inquietar as mentes.
O mercado de trabalho exige muito e a preocupação, infelizmente, é real! Ao receber o canudo o acadêmico passa automaticamente ao nível “profissional”, deixando para trás as exigências de quando se é estagiário.
Experiência, qualificação, perfil, autonomia, são requisitos básicos para conseguir uma boa classificação no mercado de trabalho. Por isso, cursos, estágios, participação em congressos, são fundamentais.
Abaixo segue alguns trechos da matéria publicada no site Universia que fala sobre este tema:
O ingresso no mercado de trabalho, além de mais competitivo, se torna ainda mais rigoroso. Para conquistar a primeira oportunidade profissional na área de formação, os padrões adotados aos tradicionais programas de estágio devem ser deixados para trás. Conhecimentos, competências e habilidades que antes eram consideradas diferenciais passam a ser requisitos básicos. Atitudes e falhas que poderiam ser relevadas ganham maior repercussão e podem colocar em xeque a aprovação no processo seletivo.
Experiência profissional não se limita aos empregos registrados em carteira. As oportunidades de estágios também são reconhecidas. É o que garante Rafael Chiuzi, professor de Psicologia Organizacional e Gestão de Recursos Humanos da Universidade Metodista. Mas para ele, a comprovação dessas vivências não pode se limitar ao discurso verbal. Ele enfatiza a necessidade de mostrar ao avaliador materiais palpáveis que expressem suas produções e conquistas profissionais. "Além de apresentar o currículo e a carteira de trabalho, é possível entregar carta de referência do antigo emprego com a descrição de suas funções e qualidades", sugere ele. Segundo ele, em carreiras mais práticas - como design, jornalismo, publicidade, arquitetura ou engenharia - é recomendada ainda a apresentação dos trabalhos produzidos nos antigos empregos.
Para qualificar o nível das experiências, Chiuzi afirma que os recrutadores, em geral, apresentam situações adversas e solicitam que os candidatos apresentem soluções adotadas em empregos anteriores. "Na seleção de um estagiário, pede-se que os estudantes criem saídas aos problemas apresentados. Mas quando se trata do processo seletivo de funcionários, as competências dos profissionais são quantificadas a partir de sua própria trajetória no mercado de trabalho", diferencia ele, que acrescenta a relevância de conhecimentos culturais. "E quanto mais experiências profissionais se tem, maior será o diferencial para a conquista da tão almejada vaga", acrescenta o professor da Universidade Metodista.
Outro aspecto cobrado nas seleções de estagiários, mas mais profundamente avaliado para a escolha de profissionais formados é o foco dos candidatos. Todos devem demonstrar saber em qual área querem trabalhar, bem como o que desejam adquirir a partir do crescimento profissional. Para conseguir vencer esse desafio, Olavo Henrique Furtado, coordenador de pós-graduação da Trevisan Escola de Negócios, sugere que os candidatos conheçam bem a empresa para a qual pretendem concorrer à vaga. "Saiba o que a organização oferece ao mercado, fique por dentro do seu ramo de atividade e identifique quais os benefícios que pode proporcionar a você", recomenda ele.
Mesmo sem acreditar na existência de manuais de regras básicas para se dar bem no processo de seleção, Furtado dá algumas dicas aos candidatos interessados em não fazer feio na hora da entrevista. "É muito importante que o profissional mostre, além de suas experiências, uma postura durante sua apresentação", destaca o coordenador da Trevisan. Segundo ele, é preciso demonstrar humildade e, ao mesmo tempo, saber se valorizar. Ter autoestima também é bastante relevante. "Apresentar um currículo não é apontar um monte de cursos e qualificações, é mostrar um projeto de vida, sobre o que ele já fez ou busca conquistar para a carreira", completa ele.
Calma! Isto não foi um palavrão! Você já ouviu falar no Eyjafjallajoekull? Não? Pois então, nós o apresentamos à você: o Eyjafjallajoekull é um vulcão islandês que tirou o sono de milhares de passageiros da Europa no início do mês de maio. As cinzas do vulcão afetaram cerca de mil voos.
Os saguões dos aeroportos ficaram lotados, com pessoas perdidas, sem ter para onde ir. E no meio desta multidão desolada, eis que uma universitária da Unijuí observa os painéis informativos de chegadas e partidas dos voos, a maioria cancelada, do aeroporto de Bergamo, próximo a Milão.
Cristine Scheuer, acadêmica do Curso de Farmácia da UNIJUÍ, realiza intercâmbio na Universidade do Porto, em Portugal, desde fevereiro. Aproveitou a folga na faculdade para viajar e conhecer a Europa.
“À primeira vista isso não nos assustou, achamos um tanto estranho, mas não nos importamos muito com os cancelamentos. Mas será que isso não seria algo importante? Sim, isso era importante! Às 4h da madrugada, meio sonolentos, duas brasileiras que também estudam na Universidade do Porto, vieram nos dar bom dia com a notícia: Voo para o Porto – Portugal cancelado devido à nuvem de fumaça formada pela atividade vulcânica na Islândia! Sentimento inicial – desesperoooo... ahhhh!”, destacou Cristine.
Mas, como diz o velho ditado: A união faz a força. Os sete brasileiros e mais duas portuguesas se uniram em busca de uma solução para conseguir voltar a Portugal.
Daqui por diante eu deixo as palavras da Cris guiarem você:
“Inicialmente trocamos nossas passagens aéreas com destino a Porto para às 7h do dia seguinte (realmente iríamos esperar um bocado para chegar em casa). Em seguida nos informaram que a nuvem de fumaça estava exatamente sobre o aeroporto do Porto, resultando em seu fechamento. Fomos à fila novamente, durante duas horas e conseguimos trocar nossa passagem para Faro (cidade ao sul de Portugal) e de lá chegaríamos ao Porto de trem (isso nos custaria uns 50 euros mais umas 6 horas de viagem) – resultado: estresse emocional e físico.
Enfim, na manhã seguinte o aeroporto reabriu e os voos voltaram a decolar, inclusive pra Porto. E então? Nós tínhamos trocado erroneamente nossa passagem para Faro. O que fazer? Esperar!
De repente uma notícia espetacular!!! Vagas disponíveis no avião com destino a Porto, porém o check in já havia terminado, faltava meia hora para a decolagem. O que fazer?
Convencemos as atendentes a reabrir o check in e atrasar o voo. Passamos à frente de várias pessoas na fila da revista da polícia e por fim: conseguimos!
Apesar de passar dois dias dormindo no chão duro e gelado do aeroporto, cansaço, estresse e angústia, toda história tem um final feliz, e a minha também. Passei por um novo desafio, trocas de experiências, cultivei novas amizades, ou seja, tudo tem um lado positivo e o melhor: senti saudades... é bom voltar!!!”