E o final do ano se aproxima. Para alguns, é apenas o fim de mais um semestre. Para outros, é o início de uma nova vida. Pois é, para muitos este é um mês de despedida. Os formandos dos diversos cursos dizem adeus às aulas, ao campus, aos colegas e professores.
Neste mês de dezembro, depois de tanta correria com os trabalhos de conclusão de curso, muita gente comemora o fim desta etapa esgotante. Mas, muitos possuem ainda mais motivos para comemorar. Há aqueles acadêmicos que passaram por todas as dificuldades do final do curso e ainda dedicaram parte do tempo (Acredite! Conseguiram tempo para isso!) preparando-se para as seleções de Mestrado.
Os alunos de Engenharia Civil, Daiana Frank Bruxel, Jeancarlo Ribas e Alex Roberto Granich fizeram exatamente isso! Os três foram selecionados para o curso de Mestrado da UFRGS. Jeancarlo e Alex conseguiram inclusive, uma bolsa de estudos.
Os acadêmicos destacaram o apoio e o incentivo do orientador, professor Luciano Pivoto Specht. “Acredito que esta conquista foi possível, principalmente pela boa orientação do professor, que sempre incentivou a iniciação científica e pesquisa na Universidade”, destacou Alex, que participa ainda de seleções para Mestrado no COPPE-UFRJ, UFSM e UFSC.
Para Jeancarlo, o resultado era esperado. “Estava confiante, a gente tinha um certo tempo de iniciação científica, uma boa média durante o curso e estágios extracurriculares, o que ajuda no resultado final da seleção”. Jeancarlo participa também de seleções no COPPE-UFRJ, UFSM e USP.
A acadêmica Daiana destacou a participação em projetos de pesquisa durante a graduação. “Atuei dois anos como bolsista PIBIC, um ano como bolsista do PET, além de meio ano como voluntária. Acho que isso contribuiu no momento da seleção”. Daiana aguarda ainda o resultado da UFSC.
Os três acadêmicos realizarão pesquisas na área de Geotecnia.
*Logo divulgaremos novas conquistas dos nossos acadêmicos! Se souber de alguma história bacana, comunique-nos pelo e-mail taligado@unijui.edu.br.
Sinais da empresa podem indicar efetivação de formando. Essa é a matéria que o Portal Universia traz em seu site. Com o final do estágio se aproximando, é hora de definir o rumo a tomar e ficar atento ao futuro emprego.
Confira a matéria completa:
Faltando pouco mais de quatro meses para o final do ano, o estagiário que está no último período da faculdade começa a ver que sua história junto à atual empresa pode estar chegando ao fim. Em alguns casos, os gestores antecipam a informação sobre a efetivação ou não do futuro profissional. No entanto, em boa parte das situações, o futuro é pouco claro para o estagiário.
A primeira avaliação a ser feita diz respeito ao próprio estagiário, que pode não ter a intenção de continuar na empresa ou na área em que está atualmente. Essa é a opinião de Andréa Mele de Mello Peixoto, professora da Escola de Negócios e Direito da Universidade Anhembi Morumbi. Para ela, é essencial considerar o objetivo do estágio, que propicia experimentação na prática. "É o momento de validar a experiência e ver as possibilidades de exercer as competências apreendidas no curso", diz.
Dessa forma, a área inicialmente desejada pode se mostrar diferente do imaginado, alterando os planos do estudante. "Antes de propor a negociação é necessário pensar se gosta do que faz e se é isso mesmo que quer. Se for apenas por comodismo, não é recomendável", alerta Andréa. Outro ponto a observar diz respeito ao clima da empresa e à sua postura ética, especialmente para os profissionais contratados. "Quando se é efetivado, é preciso mudar a forma de se portar, pois mudam as exigências. E a melhor forma de saber como será é observar o dia-a-dia dos profissionais", explica Andréa.
Considerando que o estagiário tem vontade de permanecer na empresa, há ferramentas que podem ajudá-lo a diminuir a ansiedade causada por esse momento decisivo. Para tanto, ele deve prestar atenção a alguns aspectos que estão à sua volta na organização. O primeiro deles é a certeza de ter feito um bom trabalho durante todo o período em que esteve na empresa.
Embora, na opinião da professora Lucia Rottava, coordenadora do pólo da UERGS (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul) em Porto Alegre, ainda dê tempo de mostrar serviço, o fundamental agora é ele mostrar as formas como contribuiu à empresa. "Tem que mostrar que o estágio teve, de fato, a função de aplicar o conhecimento teórico na prática, além de deixar clara a contribuição que teve para a empresa, como pôde melhorar os processos. Quando as empresas vêem que os alunos contribuem com algum aspecto, as chances de ser contratado aumentam", orienta ela.
Além de avaliações de estágio positivas, o estudante pode contar também com seu desenvolvimento para saber se seu trabalho é bem visto pela companhia. Afinal, o esperado é que, ao longo do tempo lhe sejam atribuídas mais tarefas, de mais responsabilidade do que as que lhe foram passadas ao ingressar na empresa. Essa evolução é sinal de que a possibilidade de efetivação é real, acredita Lucia. Em contrapartida, a sensação de que qualquer pessoa poderia fazer seu trabalho com facilidade é evidência de que o gestor não lutaria para conseguir a contratação, completa.
Sinais da empresa
Após a autoavaliação, é hora de o aspirante à efetivação observar os sinais que a empresa passa, começando por verificar se a vaga existe, pois há empresas que contam apenas com estagiários para algumas funções, sem nunca abrir vagas efetivas. A recomendação de Lucia para descobrir isso é olhar para o histórico recente da empresa com relação à efetivação de estagiários, o que pode ser feito a partir de conversas informais com funcionários que estejam há algum tempo trabalhando para a organização. Essas conversas ajudam também a perceber as perspectivas de crescimento e o comportamento da empresa perante oscilações econômicas.
O relacionamento desenvolvido com o gestor direto também dá dicas importantes sobre as possibilidades que o estagiário tem. Isso porque, conforme ilustra Andréa, a vaga no departamento em que está atualmente pode não existir e nem ter como ser criada até a formatura do estudante. Mas o gestor tem condições de saber se é possível, por exemplo, alocar o profissional em outra área até que haja condições de reabsorvê-lo como funcionário.
Com o exemplo, Andréa reforça a importância que dá à conversa com o superior imediato. "Nos dias de hoje, pedir emprego ou querer crescer na empresa não é motivo para vergonha nenhuma. Se o estagiário não se manifestar, o gestor pode interpretar que não há interesse", ressalta. O clima e a abertura para a conversa, explica Lucia, são desenvolvidos ao longo de todo o período de estágio.
Andréa orienta, então, a ser direto, mas educado, pois acredita ser provável o gestor já estar esperando pela conversa. "Terminado o estágio, é esperado que ele queira ser contratado. Mostrando disponibilidade, ele ganha muitos pontos porque se mostra pró-ativo", analisa. A proximidade com o chefe, aliás, é recomendada por Andréa durante todo o tempo em que houver relação profissional, e não apenas nos momentos decisivos por ser importante pedir feedback e deixar claro ao superior quais são suas expectativas profissionais para com a empresa. "É preciso ter clareza. O gestor nem sempre sabe o que o estagiário quer e até porque ele próprio passou por esse processo há muito tempo", conta.
No discurso para o gestor, a dica de Andréa é utilizar o seguinte formato: "Estou gostando do estágio, me identifiquei com a empresa e gostaria de continuar. Quais são as possibilidades?".
Caso a resposta seja negativa, a orientação de Andréa é para que o estagiário comece imediatamente a procurar outra oportunidade, especialmente se ele depender do dinheiro. Se não houver uma resposta e a empresa ainda não souber qual será o futuro do estagiário, Lucia acredita ser importante que o estudante cumpra o contrato até o final, o que demonstraria comprometimento e vontade de continuar na empresa. "Exceto, é claro, se houver possibilidade real de efetivação em outra empresa", diz Lucia.
Fonte: http://www.universia.com.br/carreira/materia.jsp?materia=20144
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