A Biblioteca Universitária Mario Osorio Marques tem como uma de suas funções estabelecer o contato dos usuários com a informação, contribuindo para a melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão. Para auxiliar nesta busca pelo conhecimento, a Biblioteca conta com uma série de serviços, que auxiliam seus usuários. Alguns deles, inclusive, passam bastante tempo aproveitando o que a Biblioteca tem a oferecer.
A estudante de Agronomia, Cilene Ávila, utiliza o acervo bibliográfico da Universidade em prol do seu conhecimento, “hoje eu estou fazendo um trabalho acadêmico da matéria de olericultura, do curso de Agronomia, então estou buscando mais informações sobre a cultura que eu estou trabalhando, que neste caso é a do alface. É muito importante ter o acesso a esses materiais aqui na Biblioteca, porque há muitos materiais que não estão disponíveis e muitos deles estão em inglês, aqui temos tudo traduzido, então facilita muito para acrescentar mais ao nosso trabalho”, salienta a estudante.
Stênio Márcio Zakszeski iniciou seus estudos no Centro de Educação Básica Franciso de Assis (EFA), em seguida cursou Direito na Unijuí e agora é mestrando em Direitos Humanos na Universidade. Stênio utiliza o acervo bibliográfico desde cedo, e afirma: “para mim está sendo fundamental, não teria outra maneira aqui na região de encontrar um acervo tão grande para poder produzir os artigos científicos do mestrado e principalmente a dissertação. A biblioteca da Unijuí é uma das maiores, tem um ambiente muito aconchegante e está sendo de fundamental importância para que eu consiga fazer tudo isso. Aqui também conseguimos ter um acesso diferente à plataforma da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), uma busca ainda mais ampla, está colaborando bastante”, complementa o estudante.
As salas de estudo coletivas (ou individuais) são bastante usadas pelos estudantes, que se reúnem para realizar trabalhos acadêmicos em grupos, como os estudantes do curso de Medicina Veterinária. Nas salas de estudo do campus Ijuí é permitido que os estudantes levem seus lanches e bebidas, como o chimarrão.
A Biblioteca da Sede Acadêmica também é bastante frequentada pelos estudantes dos cursos de graduação que possuem aulas naquele espaço, além dos alunos e professores da Educação Infantil e do Ensino médio da EFA.
Além do campus Ijuí, a Biblioteca Universitária tem unidades nos campi de Panambi, Santa Rosa e Três Passos, esse último em parceria com a Biblioteca Municipal.
A biblioteca da Unijuí ainda oferece aos seus usuários os serviços de capacitação, orientação e visita orientada quanto ao uso da Biblioteca, base de dados, biblioteca virtual, normas da ABNT, entre outros. Essas capacitações têm por objetivo auxiliar e divulgar os serviços e produtos oferecidos pela biblioteca, como também o seu acervo e as fontes de informação.
O agendamento pode ser individual ou coletivo, descrevendo qual o tipo de capacitação, orientação ou visita deseja receber. Agendamento por e-mail biblio@unijui.edu.br. Ou para mais informações, acesse: https://www.unijui.edu.br/biblioteca
Com o objetivo de auxiliar animais que vivem em situação de rua, ou aqueles que possuem tutores, mas são abrigados em locais inadequados, estudantes de Medicina Veterinária da Unijuí, estão desenvolvendo, desde abril deste ano, o projeto Focinho Amigo AP. No próximo sábado, dia 7, o projeto conquistará um dos seus maiores objetivos, promovendo, em parceria com o poder público e outras entidades, a primeira feira de adoção de cães em Ijuí. Contando com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente e a Coordenadoria de Proteção Animal, a feira acontecerá na Praça da República, com início às 9h.
Todos os animais que estarão para adoção são vermifugados, vacinados, microchipados e castrados, ou já estão com a castração marcada, custeado com o dinheiro da campanha. As adoções ocorrem mediante a assinatura de um termo de responsabilidade. Além disso, neste dia, o projeto receberá doações de rações para cães e gatos, as doações serão destinadas aos animais que são atendidos pelo projeto.
Além disto, por meio deste Projeto voluntário, as estudantes já conseguiram arrecadação de ração, medicamentos, cobertores e custearam castrações para evitar a acumulação e consequentemente o abandono dos animais. A representante do projeto, Jaine Mendonça, explica “Somos um pequeno grupo de pessoas com um olhar mais atento a esses animaizinhos, os quais muitas vezes passam despercebidos ou ignorados pela sociedade, não é fácil, mas iremos lutar para tentar melhorar ao menos um pouco essa realidade”, destaca.
A doutoranda do Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Educação nas Ciências da Unijuí, Franciele Rocha, está em Osnabrück, Baixa-saxônia, na Alemanha. A estudante está realizando o intercâmbio acadêmico por meio do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior, da CAPES, e compartilhou um pouco da sua experiência. Confira o relato da Franciele:
“Eu poderia ficar um dia inteiro falando sobre as vantagens de fazer um intercâmbio, mas uma delas é a troca de experiências com pessoas de todo lugar do mundo. A cada conversa aprendo um pouco mais sobre o mundo e as diferentes culturas.
Às vezes faço paralelos com o Brasil e penso em coisas que poderiam ser diferentes para melhorar nossa realidade social e isso agrega muito à minha formação como doutoranda em Educação nas Ciências. Outro ponto interessante é poder sair das nossas bolhas (social, familiar, cultural) e enxergar o mundo de outra forma.
Eu nem sei como explicar isso, mas sair do Brasil está me tornando uma pessoa melhor, pelo simples fato de ter que conviver com muito mais diversidade do que já temos aí. Então os sabores e cores mudam, a língua e a linguagem mudam, o olhar sobre as coisas muda. E cada dia mais percebo que fazer pré-julgamentos sobre qualquer pessoa ou cultura é totalmente inútil e extremamente limitante.
Poder conhecer o olhar que outras pessoas têm sobre o Brasil é no mínimo interessante. Dessa forma, vou articulando os conhecimentos prévios sobre nossa realidade com os estudos que tenho feito e as novas visões que me estão sendo apresentadas. Tudo isso para poder pensar em alternativas que agreguem ao desenvolvimento saudável e humanamente possível da sociedade brasileira.
Uma outra vantagem em fazer intercâmbio é poder aprender outras línguas. Estando na Alemanha não só aprendo alemão como também melhoro meu inglês e me arrisco no francês, italiano e espanhol. Tenho vizinhos de diversos países, então é bem interessante manter um diálogo com eles.
Tudo aquilo que dizem sobre o intercâmbio ser uma experiência que modifica a vida de quem o faz é verdade. Eu não acreditava que fosse tanto assim, mas felizmente é. Não tenho contraindicações.
Aqui na Alemanha eu recebi a carteirinha de estudante que me dá direito a almoçar na universidade por um preço baixo, além de entradas com preço reduzido ou grátis, e passagens de trem gratuitas dentro da Baixa-saxônia. Acredito que em outras localidades isso também seja possível.
Em Osnabrück existem belíssimas Igrejas e pontos turísticos para visitar, e a agenda de atividades culturais é bem recheada. Esta cidade em particular é muito amigável, me sinto em casa. O bom de estar na Europa é que existem vários países pequenos por perto e as viagens são relativamente baratas, então as oportunidades de ir a eventos em outros países aumentam. Basta se programar e você pode ter uma experiência bem rica por aqui, no sentido acadêmico.
A dica principal é saber falar inglês, para facilitar a vida. Eu ainda estou aprendendo o alemão, mas não tive maiores problemas na adaptação por causa disso. Não podemos ter medo e pensar que não somos capazes de "sobreviver" em um país diferente. É necessária ter coragem para estar aberto aos novos sabores e cores, pois isso facilitará o bom andamento da experiência.
Outra coisa que considero importante é ter um objetivo em mente. Não se deve fazer intercâmbio só para "fugir" do Brasil. Se você quer sair do país, pesquise sobre o que pode ser melhor para sua realidade social e educacional, fale com as pessoas certas, busque ajuda. Na UNIJUÍ existem diversas possibilidades de intercâmbio e eu fui muito bem assistida nesse sentido”.