Você que está na Universidade, já parou para pensar o quanto é importante aprender outra língua?
Raquel Simoni Sell, que está no 7º semestre de Ciências Contábeis, do campus Três Passos, já vem pensando nisso. “Não fiz nenhum curso, mas tenho preocupação em aprender, principalmente o inglês e o alemão. O inglês hoje é básico, geralmente o mais necessário no mercado de trabalho, já o alemão é o mais falado na minha região, e sinto por não saber”.
Aprender outra língua é imprescindível para o mercado de trabalho, Douglas Rafael Marques, egresso do curso de Administração da UNIJUÍ, campus Santa Rosa, bem sabe disso. Para ele, fluência em outra língua é requisito básico para os que buscam melhor colocação no mercado. “O inglês passou de diferencial para obrigatório, uma vez que os níveis de atuação das grandes empresas expandiram-se e elas globalizaram-se. Para os que estão na graduação, o momento é oportuno para já buscarem esta qualificação, já para os graduados, devem correr para não tornarem-se profissionais obsoletos”. Atualmente ele está no nível intermediário no inglês e está em busca de intercâmbio para aperfeiçoar e expandir seu conhecimento. “Para os que estão sempre em busca do ‘algo mais’, é crucial o conhecimento em outra língua. Para os acomodados, sua importância é relativa”, salienta.
A professora do Curso de Publicidade e Propaganda, Melissa Gressler, comenta sobre a presença constante das palavras estrangeiras na área de Comunicação Social:
“Numa época de tanta discussão sobre os estrangeirismos, eu não poderia deixar de comentar sobre a área de comunicação. Afinal, se há uma área em que o domínio de outra língua é fundamental é esta! Sempre brinco com os alunos: ‘bem- vindo à aula de planejamento de mídia. Vocês vão sair daqui muito chiques, falando outra língua!’. Briefing, Marketing, Recall, Awareness, Share-of-voice, Share-of market, Brand Equity, Lay-out, Rough, Reach, Gross Rating Points, Overlay, Outdoor, Heavy user, Target, Flights, Below de Line, Return Over Investment, Case... ufa! São só alguns dos termos em inglês cotidianamente empregados na área de publicidade. Como não se inteirar com isso? E mais: como ignorar o uso destes termos que são a base da linguagem profissional da área? Críticas ao estrangeirismo à parte (eu particularmente não creio em uma perda de identidade nacional por conta disso...) o fato é que temos que dominar o mínimo de uma outra língua. Poder ler um Journal of Advertising Research com traquilidade, bater um papo com teu colega lá no Canadá, fazer um intercâmbio..em resumo: crescer. Crescer como pessoa e como profissional. Para mim ter bons conhecimentos sobre outra língua é como qualidade em produto: é o mínimo que espera hoje em dia! Não é mais a diferença: it"s basic! Bye!”
E agora que você já se convenceu que está na hora de aprender uma nova língua, é hora de agir. Você pode buscar uma escola, conversar com amigos, estudar por conta própria, ou ainda acessar o site Livemocha, que oferece mais de 38 opções de cursos grátis. Mais de 9 milhões de pessoas ajudando um ao outro a aprender uma nova língua. Vale a pena fazer o cadastro e conferir. wwwlivemocha.com
Na noite de quinta-feira, dia 05, estudantes de Comunicação Social da UNIJUÍ puderam conferir a palestra da editora do Zerohora.com, Marlise Brenol. O evento, “Jornalismo em Pauta”, é promovido pelo Grupo RBS e faz parte das comemorações dos 47 anos do Jornal Zero Hora.
A jornalista falou um pouco da sua trajetória profissional e em seguida apresentou como são produzidas as matérias, a rotina na redação, o trabalho integrado entre o impresso e o on-line, além de destacar como o veículo trabalha com as novas tecnologias e mídias sociais.
Durante a palestra, alunos do curso de Comunicação Social fizeram a cobertura do evento em tempo real pelo Twitter.
Confira as fotos do pessoal:
*Fotos produzidas pelo acadêmico Mateus Tamiozzo.
Confira o relato de:
Vanessa Faoro - Acadêmica de Matemática – Licenciatura da UNIJUÍ / Campus Santa Rosa, que realiza intercâmbio na Universidade Autônoma de Madrid.
Sou acadêmica do 7° semestre do Curso de Matemática - Licenciatura, Campus Santa Rosa, estou realizando um período da minha graduação na Universidade Autônoma de Madri – Espanha. Como acadêmica, sempre estive envolvida com a Universidade, momentos únicos de interação e crescimento na minha carreira.
Cheguei em Madrid no dia 24 de janeiro, uma cidade muito linda e encantadora por sua beleza e história, com pessoas acolhedoras e muitos lugares maravilhosos para conhecer, como museus, teatros, grandes praças, entre outros. Quando se fala em intercâmbio, pensamos logo em todas as coisas boas que proporciona como língua, cultura, religião, enfim, algo que irá nos acrescentar em nossas vidas. Na primeira semana de aula, tudo novo, professores, colegas, métodos de ensino, relação professor e aluno, e percebemos que estamos realmente em outro continente.
Em sala de aula, meus colegas disciplinados, centrados, fissurados por aquilo que estão aprendendo. O professor no quadro sério passando seu conteúdo, através de deduções e teorias, demonstrações de uma forma bem algébrica. Então me surgem dúvidas, será que sempre será assim? Onde estão as listas de exercícios? Foi então que me deparei com uma diferença de metodologia de ensino. Como? Não se trabalha muito com números? Nesse momento fui apresentada ao meu primeiro desafio Matemáticas y sus teoremas, onde é uma questão de adaptação, mas ninguém disse que seria fácil.
Se tratando de sala de aula, participei das aulas de Matemática em uma escola pública aqui de Madrid – IES Mariano José de Larra, uma escola encantadora, com vários recursos tecnológicos e didáticos, com 746 alunos, divididos em 24 grupos. A escola foi fundada no ano de 1979. Participei das aulas com alunos de 13 a 15 anos, no qual abrange a turma 1º ESO (Educação Secundária Obrigatória). O objetivo da participação foi de analisar o método de ensino utilizado pelo professor em suas aulas de Matemática e o envolvimento dos alunos sobre o mesmo. Além da participação, darei aulas em maio para essa mesma turma, desenvolvendo uma Atividade Matemática.
Na Espanha, o estudo das matemáticas é relativamente forte e significante, me encantou o entusiasmo e a capacidade dos alunos para tal conteúdo. São muito eficientes, tem um bom raciocínio lógico e são muito disciplinados. No decorrer das aulas pude perceber várias regras e organização que se tem dentro da sala de aula.
Em Madrid se tem uma das maiores exposições de Ciências do Mundo, e que no momento dá ênfase às Matemáticas chamada “Imaginary – uma mirada Matemática”. A exposição mostra a convergência entre a álgebra e geometria, onde um desenho pode ser compreendido através de uma equação.
Retorno ao Brasil no dia 30 de junho, quando termina o segundo semestre da universidade. Já se passaram mais de dois meses e vejo que minha mudança até o momento é gigantesca, começo a analisar e dar valor a pequenas coisas que tinha e não me dava conta de tão importante que eram. Desde um simples abraço dos meus pais, das risadas com os amigos, de momentos em sala de aula inesquecíveis. Saudade dos meus professores, colegas, amigos e mais que tudo da minha família, que é alicerce para a nossa caminhada, tanto pessoal, quanto profissional.
Agradeço primeiramente a Deus e a todos que me ajudaram a realizar esse sonho, em especial pela oportunidade, através da Unijuí, e principalmente minha grande família, especialmente meus pais, sem o apoio deles esse sonho não teria se tornado realidade. Obrigada a todos que me apoiaram e que estão me apoiando nessa fase que estou vivendo, a qual certamente será lembrada pelo resto da minha vida...