Desde que comecei a escrever semanalmente esta coluna, falo sobre criatividade e como este conceito deve ser incorporado no nosso dia-a-dia. Afinal, a idéia essencial da criatividade está na capacidade de resolver problemas, desde o mais simples até o mais complexos. Pois um dos problemas que sempre afligiu a humanidade foi - e será – a moradia. A casa significa, num primeiro momento, a proteção – do tempo (frio, calor, chuva,sol) e dos outros. Também significa reunião, porque é nela que compartilhamos a vida com nossa família e amigos. Mas também pode significar “quem eu sou”, no sentido de demonstrar meu estilo de vida, meu status, minha história.
De onde tirei a idéia para escrever sobre isso? Desta foto aqui.
Fui a Serra Gaúcha no final de semana retrasado, e me impressionou a história desta árvore. Fica na rota turística Caminhos de Pedra, mais especificamente na Cantina Nona Ludia. Pois sob o tronco e as raízes desta enorme Maria Mole (ou Umbu) há uma pequena gruta que era utilizada como abrigo pelos primeiros imigrantes. O problema (onde me proteger?) gerou a resposta criativa (aproveitar o que a natureza me oferece).
E o que dizer das casas feitas hoje com garrafas PET? Ou casas que resgatam as antigas paredes de barro, e têm um jardim como telhado? Casas que são ecologicamente corretas, que aproveitam os recursos naturais, como água da chuva, luz solar, ventos...
E o que dizer da arquitetura criativa, das casas ousadas, que quebram padrões, que nos geram estranheza?
E o que dizer das casas “inteligentes”, que obedecem aos comandos de voz, que ajustam automaticamente a temperatura e a luminosidade, que reconhecem a presença do dono?
E o que dizer dos menos favorecidos? Que transformam caixas de papelão, containeres abandonados, placas de propaganda e o que mais houver para fazer um teto?
Não há muito a dizer, além disso: a criatividade humana é fantástica!
Abraços e boa semana!
PS: e aí, qual foi a sua última boa idéia?
Respondendo ao Eduardo sobre as fraternidades.... olha, não conheço muito sobre o assunto (o que sei é o que vejo nos filmes americanos, e tudo me parece muito excludente... fraternidades dos “populares”, dos nerds, das patricinhas...), e não sei até que ponto a universidade deveria se envolver com isso... Isso colabora na aprendizagem? No projeto essencial da instituição? Ou na imagem da Unijuí? Não tenho opinião formada!
Boa Idéia da Semana: chegou a Primavera, e quando os jacarandás começam a pintar o chão de azul, é sinal de que as Feiras do Livro começam a pipocar lá e cá... que tal visitar estes eventos, ver o que tem de novo nas livrarias ou de velho nos sebos? Leitura é combustível de mentes criativas...
*Melissa Gressler - Professora do Curso de Comunicação Social da UNIJUÍ