No dia 25 de maio é comemorado o Dia da África. Foi nesta data, em 1963, que se criou a Organização de Unidade Africana (OUA), na Etiópia, com o objetivo de defender e emancipar o continente africano. Em 1972, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o dia 25 de maio como o Dia da África ou o Dia da Libertação da África. Em 2002 a OUA foi substituída pela União Africana, mas a celebração da data manteve-se. É neste dia que se recorda a luta pela independência do continente africano, contra a colonização europeia e contra o regime do Apartheid, assim como simboliza o desejo de um continente mais unido, organizado, desenvolvido e livre.
A Unijuí, no decorrer de sua trajetória, sempre foi uma universidade aberta para o mundo e, nesse sentido, tem recebido e formado estudantes de diversos países africanos. Muitos deles vieram para a Universidade através de programas do governo federal, outros através de editais da Unijuí para estrangeiros ou, ainda, por meio de acordos de cooperação. Os estudantes estrangeiros recebem orientações e suporte para a sua vinda para a Unijuí por meio do Escritório de Relações Internacionais, que os acompanha também durante a trajetória acadêmica. Para a universidade, é importante acolher estudantes de diferentes países e apoiá-los no desenvolvimento científico e profissional. Os perfis culturais distintos, a multiplicidades de olhares sobre diferentes assuntos e a troca de experiências através da interação enriquece significativamente o ambiente acadêmico.
Atualmente a Universidade conta com estudantes do continente africano, vindos da Angola, Benin e Senegal, que escolheram a Unijuí para fazerem a sua formação e compartilhar a sua cultura, conhecimento e experiências. Os estudantes africanos da Unijuí falam sobre a importância do Dia da África, bem como de aspectos econômicos e culturais de seus países:
“Em todo o continente, o Dia da África comemora a criação em 1963, em Addis Abeba, Etiópia, da Organização da Unidade Africana (OUA). Cinquenta e sete anos depois, meus pensamentos são direcionados para um esconderijo curado na história, vítima de injustiça e pilhagem. Uma África marcada pela guerra, pelo terrorismo, pelas epidemias, pela seca, fome e desnutrição, mas as esperanças estão direcionadas a essa nova geração, que são vítimas de coragem e que desejam mudar de rumo, de generais e de sistema político materializado por: crescimento e desenvolvimento sustentável. É por isso que vim ao Brasil, como parte de meus estudos superiores, para aprofundar meus conhecimentos e ser um futuro participante importante na transformação da África (se Deus quiser), porque além das diferenças econômicas, a África tem muito a aprender do ponto de vista de seu processo evolutivo e de sua visão atual da economia em relação ao contexto da globalização.” Mamadou Boye Diallo, do Senegal, estudante do Mestrado Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí.
“Desde 1963, os fundadores da "Organização da Unidade Africana", que se tornou "União Africana", escolheram a data de 25 de maio para comemorar o "Dia Mundial da África". Este dia é comemorado em todo o continente e visa promover a unidade, a integração, a solidariedade e a coesão, bem como a cooperação entre os povos da África, como forma de promover de maneira sustentável a interconexão entre esses países. Benin, país da África Ocidental, figura emblemática de paz, unidade e coesão na sub-região, aproveitou em cada 25 de maio a oportunidade para lembrar através de diferentes atividades e comunicações desenvolvidas por lideranças, a necessidade e a urgência de continuar fortalecendo constantemente a unidade e a solidariedade dos Estados por uma África integrada, próspera e pacífica.” Marcel Metogbe, do Benin, estudante do Mestrado em Desenvolvimento Regional da Unijuí.
“O Senegal, na África Ocidental, designa as práticas culturais observáveis de seus 15.000.000 habitantes. Das aldeias mais isoladas aos lugares da moda de Dakar, a capital, a cultura senegalesa é caracterizada pelo gosto por esportes tradicionais, música, dança, roupas, o trabalho criativo e engenhoso de qualquer material disponível, simpatia e refeições e festas. O Senegal, país africano colonizado pela França, usa o francês como idioma oficial. É a linguagem usada na administração, nos negócios e na educação. Em algumas cidades e vilarejos remotos, o francês é menos usado. Wolof é o dialeto mais utilizado (80% dos senegaleses entendem Wolof). Os grupos étnicos mais representativos no Senegal são os Wolof, os Fulani, os Sereres e os Diolas, principalmente em Casamance, no sul do país. Vários idiomas locais têm o status de idiomas nacionais. A maioria dos senegaleses são muçulmanos. No Senegal, temos feriados e celebrações como o Tabaski e o korite. Por exemplo, Tabaski é uma celebração que temos que passar junto com a família. A propósito, a família continua sendo o principal fator que une os senegaleses, pois na família os cidadãos senegaleses vivem em perfeita harmonia, apesar de todas as dificuldades econômicas que o país encontra. Em uma família tradicional senegalesa, várias gerações vivem sob o mesmo teto: o chefe da família (pai ), na maioria dos casos é polígamo e, portanto, suas esposas e filhos também às vezes são tias, primos, tios e, muitas vezes, avós. Os membros da família obedecem e cumprem as regras estabelecidas pelo pai. A música e a dança sempre pontuaram a vida cotidiana dos senegaleses com grande diversidade, de acordo com regiões e etnias. Elas se manifestam durante cerimônias familiares (casamentos, batismos, funerais), sessões de entretenimento e lazer noturno e, também, durante as principais celebrações de iniciação. A partir deste mosaico de ritmos, o mbalax se estabeleceu em todo o território e ressoa através das fronteiras como sinônimo de música senegalesa. Esse tipo de música percussiva pertencente ao grupo étnico Wolof é orquestrado em torno do sabar (nome do instrumento, da dança e da música), mas não se limita somente a ele.” Aissatou Diouf, do Senegal, estudante de Agronomia na Unijuí.
“No dia 25 de maio, Dia Internacional da África, a sociedade civil africana, afrodescendentes, artistas, líderes e ativistas reunidos pelo projeto WAN (Worldwide Afro Network), estão se mobilizando para lutar contra as consequências sociais e de saúde da pandemia de coronavírus. A celebração deste dia do Dia Internacional da África ocorre nas mídias sociais, usando hashtags. A celebração encerra com um show 2.0, no qual participam artistas africanos de renome, incluindo os malianos Oumou Sangaré e Cheikh Tidiane Seck. Participam do evento também o senegalês Youssou N'Dour e Baaba Maal, o marfinense Tiken Jah Fakoly, o nigeriano Wizkid, o congolês (República Democrática do Congo) Hiro e Fally Ipupa e a franco-Martinica Jocelyne Béroard, entre outros. Todos os atores deste evento estabelecem os objetivos de aumentar a conscientização sobre os riscos de infecção, iniciar uma reflexão coletiva sobre a África pós-crise e apoiar os cidadãos na construção de uma nova África.” Amath Ndao, do Senegal, estudante de Agronomia na Unijuí.
O Dia da África (anteriormente chamado Dia da Liberdade de África e Dia da Libertação de África) é a comemoração anual da fundação da Organização da Unidade Africana (OUA), hoje conhecida como União Africana, a 25 de Maio de 1963. É comemorado em vários países do continente africano, assim como em todo o mundo.
O dia que os nossos verdadeiros lideres e Heróis Africano se Juntaram para defender Africa. Nessa Reunião de Debateu a Possibilidade de Africa ser um continente que não dependa mais da Europa para comer, e que os recursos naturas de Africa fossem utilizado para o bem do Povo africano. Depois desse Reunião todos que os lideres Africano na imagem sofrerem golpe de estado, e muito deles foram assassinado pelos europeus. Nossos Heróis vocês serão sempre lembrados: Kwame Nkrumah (ghana),Haile Selassie (Etiópia), Sylvanus Epiphanio Olympio (togo), Pashe (Egito), Patrice Lumumba (RDC), entre outros. - Job Malanga, da Angola, estudante de Ciências Contábeis.