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Universidade de Nova York criou um guia oficial com recomendações para uma boa discussão com respeito. Confira:
Respeito
- Seja gentil
- Não pareça incrédulo, faça caretas, aparente desdém revirando os olhos, não ria do participante ou comece conversas paralelas.
- Não apresente objeções como se fossem verdades absolutas, sem espaço para uma resposta ou debate.
- Não fale por cima dos outros, especialmente no início de uma conversa (mais tarde, numa fala ou discurso longo, há mais espaço para debate com interrupção, mas é sempre bom deixar as pessoas expressarem seu ponto de vista antes).
- É bom reconhecer as contribuições de seu interlocutor e os de outros participantes.
Construtividade
- Não há problema em fazer objeções, mas também é sempre legal fazer colocações construtivas sobre o projeto do interlocutor. Até objeções podem ser feitas de maneira construtiva, e até objeções destrutivas podem vir acompanhadas de um insight positivo.
- Se você se pegar pensando que o projeto é inútil e que ele não acrescenta nada, pense duas vezes antes de fazer sua pergunta.
- Tudo bem questionar pressupostos de um projeto ou uma área, mas discussões nos quais essas questões são dominantes podem não ser produtivas.
- Não há razão para permanecer insistindo na mesma objeção, individualmente ou coletivamente, até que o palestrante desista.
- Lembre-se que filosofia não é uma equação cujo resultado é zero.
Inclusão
- Não domine a discussão (exceção parcial para o palestrante)
- Tente não deixar sua questão (ou resposta) durar para sempre. Levante um questionamento por pergunta (desenvolver uma linha de pensamento é ok, mas perguntas de tópicos diferentes podem esperar). Normalmente, você poderá falar mais com o debatedor no fim do evento.
- Tudo bem fazer uma pergunta que você acha boba ou desinformada.
- Não use exemplos ofensivos desnecessários.
- Mediadores devem tentar equilibrar a discussão entre os participantes, priorizando gente que não falou antes, e mantendo em mente a probabilidade de viés (por exemplo, viés de gênero implícito) quando escolhe quem vai poder fazer perguntas ou aplica essas regras.
E aí, o que você achou desse manual? Comente!