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A crise chegou, e agora?

 

 

Confira a coluna "Bate-Papo sobre Carreira e Mercado de Trabalho" que irá trazer panoramas de mercado e tendências sobre o comportamento das profissões. Fique ligado nas dicas da coluna!

A primeira crise a gente nunca esquece! Essa frase vem a calhar com a experiência que a geração de jovens adultos, entre 20 e 30 anos ao enfrentar pela primeira vez, algo que só viu em livros ou nas histórias de seus pais: crise econômica com inflação alta, instabilidade política, descontrole fiscal e, principalmente, desemprego e recessão.

Os últimos dez anos foram marcados por um cenário de estabilidade econômica, pela bonança do mercado de trabalho, economia aquecida, a concessão de crédito facilitado, juros baixos, programas de incentivo a casa própria e um dos fatores que impactou de forma expressiva a vida dos jovens, os programas de acesso à Educação: Programa Universidade para Todos (ProUni) , o Ciência sem Fronteiras, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). 

 

 

Os dados foram divulgados pelo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É fato que muitos jovens tenham se assustado com as últimas transformações ocorridas na conjuntura social e econômica do país, afinal até pouco tempo, muitos cidadãos entre 16 e 30 anos, em média, tinham a opção de não atuar no mercado de trabalhando, dedicando-se apenas a sua formação profissional. Muitas famílias optavam por incentivar que seus filhos se dedicassem exclusivamente aos estudos, seja no nível de graduação ou Pós-Graduação.

Acostumados a trocar de emprego em busca de desafios e desenvolvimento profissional constantes, a chamada geração Y – jovens nascidos entre as décadas de 80 e 90 – começa a se deparar com o fantasma do desemprego, que começou a bater à porta dos brasileiros com mais intensidade em 2015. Essa geração de profissionais cresceram em um período de prosperidade econômica, em que o fato de mudarem constantemente de emprego, levaram até as empresas a pensar em estratégias para segurar talentos. Mas agora eles enfrentam a alta na taxa de desemprego no país, que aumenta principalmente entre os jovens.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no período de maio de 2014 e maio de 2015 o desemprego impactou diretamente os jovens de 18 a 24 anos. Nesta faixa etária, a taxa de desocupação passou de 12,3% em maio de 2014 para 16,4% em 2015. Os dados também revelam que em maio de 2015, o grupo de 18 a 24 anos representava 32% da população desocupada, e o de 25 a 49 anos, 51,1%.

* imagem originalmente publicada pela Revista Época

Outro sintoma da crise é a queda da rotatividade, entre os jovens nas empresas. Segundo dados do Ministério do Trabalho, em 2011, o índice entre os jovens de 18 a 29 anos que mudavam frequentemente de emprego era de 55%, ante 44% entre toda a população empregada formalmente. O cenário, entretanto, mudou, com a redução no ritmo de criação de vagas ao longo de 2014, passando para 49% entre este público, bem próximo do índice geral, de 44%.

É fácil encontrar relatos de jovens que são “promovidos” ao mercado de trabalho sobre a justificativa de que as empresas estão enxugando o quadro de pessoal. Assim, menos pessoas fazem as mesmas atividades feitas anteriormente por mais gente. Há de se reconhecer que as condições de mercado de trabalho hoje são as piores dos últimos anos. Mudar de emprego não é mais algo tão simples, pois antes de decidir aceitar a última proposta e pedir demissão muitos jovens vivenciam a tortura da insegurança, afinal a cada dia somos surpreendidos com a notícia de amigos e conhecidos que são desligados e o número de vagas divulgadas nos classificados vem reduzindo gradativamente.

Mas como sabemos não é todo cenário de mudança que representa ameaça, em certos casos pode ser uma grande oportunidade de crescimento. Costumamos dizer na área da gestão que é em meio a dificuldades e restrições que surgem as melhores oportunidades, afinal a crise nos faz ser criativos para continuarmos a viver nossas vidas. Mesmo em meio a dificuldades a sociedade vai continuar sua rotina, as pessoas precisam continuar consumindo e aos poucos a roda da economia vai tomando ritmo.

Assim como o meme da “diferentona” que sacudiu com o humor das redes sociais no início de 2016, este é um período propício para traçar estratégias contra a crise. Em momento de recessão econômica, quem estiver fora do mercado deve até mesmo recuar nas escolhas para aumentar as oportunidades. A flexibilidade, iniciativa, resiliência e criatividade serão as capacidades comportamentais mais requisitadas neste período.

A Coluna e a colunista

 A Coluna Bate-Papo sobre Carreira e o Mercado de Trabalho vai trazer mensalmente informações, dados e dicas sobre o mercado de trabalho. Você, estudante da Unijuí que está se preparando para a sua profissão, acompanhe os assuntos destacados pela nossa colunista Rúbia Goi Becker, administradora.

Formação:

- Especialização em Marketing (em andamento) pela UNIJUÍ;

- Graduação em Administração pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2014);

- Qualificação em - Business Intelligence pela ESPM-SP; Inteligência Competitiva para IES de Pequeno e Médio Porte pela Hoper Educação; e em Gestão de Processos pela UFRGS.








 
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