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Intercâmbio na Polônia: a experiência de Junior Kercher

 

Estudante de Letras da UNIJUÍ retorna da Europa e compartilha a experiência no Tá Ligado. Confira!

O aluno de Língua Inglesa da UNIJUÍ Junior Kercher, 21 anos, passou cerca de cinco meses em Lublin, na Polônia, estudando na Uniwersytet Marii Curie-Sklodowskiej (Universidade Polonesa), com o intuito de aperfeiçoar seu inglês. Esse sonho foi possível através de um convênio da UNIJUÍ com a Universidade Polonesa.

Lublin é uma cidade universitária, recebe estudantes do mundo inteiro. Junior relata que se encantou pela cidade assim que chegou. “É uma cidade muito limpa e organizada, você pode sair a qualquer hora do dia ou da noite, não tem vândalos, são pessoas muito educadas e respeitadoras”, explica o estudante. “Os ônibus eram sempre pontuais e, diferentemente do Brasil, não têm as irritantes catracas. Eu nunca vi um ônibus atrasar, e eles não possuem sistema de catraca, você compra tickets, chega no ônibus e coloca o ticket, não tem cobrador. Estudantes têm 51% de descontos nos transportes públicos, seja para viajar de ônibus ou de trem, o que facilita conhecer outros lugares”.

Segundo ele, as aulas duravam cerca de uma hora e meia, sempre dinâmicas, com professores exigentes e, embora as aulas fossem curtas, eram cansativas pelo fato de muitos professores serem extremamente rígidos. Muitos alunos cursavam em torno de cinco matérias. “Os professores indicavam o que você tinha que estudar e você tinha que chegar em casa e se virar. É o jeito deles de fazer com que cada aluno corresse atrás de informações”, conta.

O que chamou a atenção do universitário foi o respeito no trânsito. “Se você está na faixa de pedestres e o sinal está vermelho, mesmo não tendo nenhum carro você não pode passar e se passar corre o risco de ser multado”, relata Junior. Os poloneses são frios e, diferentemente do Brasil, na Polônia não existe o hábito de abraços e beijos em desconhecidos ou em pessoas que você acabou de conhecer: “Não cabe a você abraçar ninguém se você não conhece, abraço é algo íntimo e eles dificilmente faziam isso em público”.

O sistema de calefação permitia que ele se sentisse à vontade em casa, podendo usar bermuda e camiseta. O mesmo sistema é utilizado em bares e restaurantes. Junior conta que o frio era percebido apenas quando saía para a rua. Nessa ocasião era preciso se agasalhar bem para suportar os 18° negativos. Apesar das belezas da Polônia, Lublin tinha um aspecto negativo: “Os dias eram muito curtos, durante o inverno o sol se punha por volta das 15:30, e por essa razão as pessoas acabavam ficando desanimadas e muitas vezes com tendência à depressão”. A viagem também lhe permitiu conhecer Roma, Paris e Londres, sem contar todos os pontos turísticos poloneses. “Eu recomendo o intercâmbio para todas as pessoas, tanto as que querem aperfeiçoar a língua inglesa ou simplesmente estudar fora. Você está sozinho num lugar desconhecido, não tem outra língua para falar, então você começa a buscar falar mais e assim vai adquirindo mais confiança com o seu inglês. Graças ao intercâmbio meu nível de inglês hoje está bem melhor”, conclui Junior.

Texto: Carine Krominger de Sá, estudante de Jornalismo da UNIJUÍ


 








 
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