Ana Righi Cenci, Diego Zimmermann, Maria Cristina Lucion e Bruna Siebneicler são os alunos do curso de Direito da UNIJUÍ, que estão na final da Olimpíada Jurídica Nacional 2011. Eles participam da competição que reúne estudantes de diferentes universidades do país e que terá a prova final no dia 18 de novembro, em Vitória, Espírito Santo, na Faculdade de Direito de Vitória, promotora do evento.

Conversamos com a acadêmica Ana Righi Cenci, que nos contou como tudo aconteceu e quais as expectativas para a grande final.

Confira:

Como vocês souberam desta competição?
Soubemos da Olimpíada Jurídica da FDV, através de e-mail de divulgação repassado pelo próprio Departamento (DCJS) a todos os alunos do curso de Direito.

Como se prepararam para ela?
Lemos sobre alguns assuntos que achávamos que podiam ser objeto das questões - sobre os conflitos internacionais mais atuais, sobre direito internacional e sobre direitos humanos na Constituição Brasileira. A segunda fase englobou a elaboração de um parecer jurídico sobre o caso Cesare Battisti e, nesse sentido, foi importante ter acompanhado pela própria mídia o que a situação política de asilo significou.

Foi surpresa esse resultado?
Foi. Na primeira fase, ficamos em primeiro lugar nacional. Jamais imaginávamos que isso aconteceria, pois embora tenhamos nos dedicado para a prova, estávamos concorrendo com muitas equipes de universidades do País inteiro (muitas instituições de grande renome, inclusive). Para piorar nossa situação, a primeira lista divulgada foi colocada em ordem alfabética. Nós, por sermos da UNIJUÍ, ficamos na última linha. Ocorre que, na hora de colocar os nomes das equipes no site, se atrapalharam e acabaram cortando o nosso nome. Então já tínhamos até ficado tristes, por ter saído da competição e pensamos que as outras equipes deviam ter praticamente gabaritado a prova (já que nós também não tínhamos ido assim tão mal). Uns dias depois, contudo, foi divulgada a lista da pontuação de cada equipe e, então, verificamos que estávamos em primeiro lugar! Aí entrei em contato com a Faculdade de Direito de Vitória, eles consertaram o equívoco e fizemos a segunda fase.

Você acha que isso ajudará na sua formação acadêmica?
Com certeza! Além do aspecto do conteúdo da prova (direitos humanos) e da argumentação exigida, a atividade é importante por desenvolver o trabalho em equipe. A segunda fase - dissertativa - foi um desafio, pois foi necessário discutir as questões, "alinhar opiniões", chegar a um acordo sobre o que responderíamos, uma vez que nem todos pensavam a mesma coisa sobre os assuntos questionados. Elaborar respostas em grupo é mais difícil que trabalhar sozinho. A próxima fase também nos oportunizará grande aprendizado, pois teremos que solucionar um caso prático, envolvendo direitos humanos, e apresentar a uma banca examinadora.

Qual a expectativa para a viagem?
A expectativa é grande, tanto pela competição, quanto pela viagem em si. Das 95 equipes que concorriam inicialmente, estamos agora entre as 4 primeiras. Acho que já conseguimos bastante, e vamos continuar nos dedicando para que o resultado em Vitória seja o melhor possível. Além disso, nenhum dos integrantes do grupo conhece a cidade de Vitória e, por isso, também será uma experiência marcante - além do fato de viajarmos em grupo, com colegas. Certamente é uma das mais importantes experiências que levaremos da nossa estada na Universidade.