O espírito aventureiro, disciplina e força de vontade são ingredientes imprescindíveis aos candidatos a intercâmbio. Estas são características marcantes da acadêmica do 5º semestre de Ciências Biológicas da UNIJUÍ, Natalia Callai da Silva. Ela embarcou no dia 15 de fevereiro para Melbourne, na Austrália, onde vai estudar na Universidade de Melbourne (Unimelb) durante o primeiro semestre de 2013, através do Programa Ciência Sem Fronteiras. Como forma de dividir suas experiências com as pessoas queridas que ela deixou por aqui, a Natalia criou um blog: “Austrália for Natalia”: Conversamos com ela para saber como ela conseguiu realizar esse sonho. Confira: Como tudo começou? Eu estudo inglês já faz muito tempo, e isso com certeza foi um ponto a favor na hora de escolher meu destino, uma vez que é uma das etapas eliminatórias no processo. Antes de escolher o país, eu fiz o TOEFL, que é um teste de proficiência em Inglês. Depois que veio a resposta e percebi que tinha ido bem e teria chances, conversei com o pessoal da Unijuí para ver qual país seria melhor, mais tranquilo e eles me indicaram a Austrália. Então eu tentei, e quase dois meses depois que iniciei o processo (tradução juramentada, escolha da cidade, da universidade, das matérias, renovação de passaporte), recebi o email do CNPq dizendo que minha bolsa tinha sido aprovada! :D Qual área de pesquisa buscou na Austrália? Tenho algumas áreas de maior interesse, como a parte celular e molecular, por exemplo. Na hora de escolher as matérias fiquei bem confusa, porque eu queria fazer tudo, na verdade. Tenho um grande interesse na área voltada para a saúde, e aqui na Austrália o sistema de saúde deles é excelente. O serviço público é muito bom, e as pesquisas desenvolvidas aqui em qualquer área da saúde são ‘top’. Então também estou fazendo matérias voltadas a saúde coletiva, genética e etc. Como está sendo a experiência na universidade? Aqui a universidade é completamente diferente, pois quem faz a matéria são os alunos. As responsabilidades são altas, temos muitas coisas para fazer. E isso porque não tem como um professor travar discussão com mil alunos, para isso existe workshop, tutorial, etc. É uma visão diferente, bem 'cada um por si', mas está sendo de extrema importância para o meu crescimento. Você pode conferir mais fotos e curiosidades no Blog da Natalia! |