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Intercâmbio: Irlanda

Alisson Beerbaum é acadêmico da UNIJUÍ do curso de Física. Ele nos conta como está sendosua experiência de intercâmbio. Acompanhe:

"Conseguir realizar intercâmbio foi uma das melhores sensações da minha vida. Primeiramente havia escolhido Portugal, mas devido a alguns problemas Portugal caiu fora do programa, então escolhi a Irlanda.Meu curso de inglês é de um ano. Os professores são ótimos, minhas aulas iniciam às 8h e terminam as 18h, todos os dias, exceto sábados e domingos, com pequenos intervalos entre as aulas.

Algumas vezes na semana frequento aulas em turmas normais (só com irlandeses) para conversarmos e assim praticar a fala. Duas vezes na semana é gramática pura, o resto é listening, e algumas vezes aplicação, como, por exemplo, linguagem acadêmica inglesa, na qual aprendemos escrever artigos nas normas daqui. Minha graduação iniciará somente em junho do ano que vem.

Minha acomodação é ótima, moro com uma brasileira, dois franceses e duas italianas e um turco. No início nossa conversa se resumia somente a "hi, how are you”, mas agora - quando vejo - até "arranho" italiano com as meninas.

Quando cheguei levei um choque, fui direto ao mercado, varado de fome, e, na hora de pagar, a atendente me perguntou se eu queria comprar uma sacola para levar (aqui a sacola plástica é paga e é bem cara, custa 50 cents). Não comprei e acabei levando as compras a pé, SOZINHO, durante uns 20min de caminhada a  um frio de 2°C. Hoje já está tranquilo, entendo uns 90% do que falam, o problema é o sotaque, que é muito forte, pois aqui ainda é falado gaélico como o catalão em Barcelona, mas nada que um "sorry, speakslowlytome, please" não resolva.

Os moradores daqui são extremamente educados.Quando você quer atravessar a rua a pé, os carros param pra você, é um respeito sem igual. Quando fui ao correio entrei na fila, e logo após chegou uma senhora que deveria ter uns 70 ou 80 anos, e logo falei pra ela passar na minha frente; para minha surpresa a senhora recusou dizendo que eu havia chegado primeiro. Outro exemplo é o ônibus coletivo.Nnão tem cobrador, você compra o cartão passa no sensor e entra sem nenhuma fiscalização, pois o pessoal aqui sabe que pra andar tem que pagar. Toda manhã acordo com o som das máquinas lavando as ruas.A cidade é muito limpa.

Acho que, além do aprendizado acadêmico, é uma grande experiência de vida que estou tendo, aprendendo a conviver com a diferença, porque afinal os mais diferentes aqui somos nós, brasileiros, que somos os primeiros do Brasil pelo programa Ciência sem Fronteira.

A história de a qualidade de ensino no Brasil ser inferior não tem nada a ver, nos deram algumas provas e material geral de algumas disciplinas daqui, e com certeza nosso ensino superior, pelo menos o da UNIJUÍ, está muito similar ao daqui da Europa." Alisson Beerbaum

 

Se você também quer vivenciar a cultura de um país, sua língua e os ensinamentos acadêmicos, você pode inscrever-se no Programa Ciência sem Fronteiras. O programa Ciência sem Fronteiras está com chamadas abertas para graduação-sanduíche. Ao todo são 20 países de destino e as inscrições vão até 29 de novembro.  Saiba quais são os pré-requisitos para fazer intercâmbio pelo Ciência sem Fronteira em parceria com a UNIJUÍ:http://bit.ly/1a5zSsj

 







 
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